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Política Bolsonaro diz que a Organização Mundial da Saúde “tem tido posições antagônicas”

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Bolsonaro se referia a uma declaração da epidemiologista Maria Van Kerkhove na segunda-feira

Foto: Isac Nóbrega/PR
Objetivo do projeto é ajudar profissionais da área e organizadores de manifestações artísticas que perderam renda em razão da crise do coronavírus. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (09) que a OMS (Organização Mundial da Saúde) “tem adotado posições antagônicas nos últimas tempos” e citou como exemplo a retomada dos estudos com hidroxicloroquina e a fala de sua líder técnica de que a disseminação do novo coronavírus por pessoas assintomáticas parece ser rara.

Bolsonaro se referia a uma declaração da epidemiologista Maria Van Kerkhove na segunda-feira (08). “A partir dos dados que temos, ainda parece raro que uma pessoa assintomática realmente transmita adiante para um indivíduo secundário”, disse Maria Van Kerkhove em coletiva de imprensa.

“Foi noticiado na segunda-feira, ainda de forma não comprovada, como nada é comprovado na questão do coronavírus, mas que a transmissão por parte de assintomáticos é praticamente zero”, disse o presidente na abertura de reunião do Conselho de Governo com seus ministros.

Para o presidente, essa questão vai ser foco de muitos debates nesta terça-feira. “Então, com toda certeza, isso pode sinalizar para uma abertura mais rápida do comércio e a extinção daquelas medidas restritivas adotadas, segundo decisão do STF [Supremo Tribunal Federal], pelos governadores e prefeitos”, afirmou.

Ele afirmou que o governo federal espera que, nas próximas horas ou dias sejam anunciadas medidas concretas de reabertura que, afirmou, serão boas não só para o Brasil, mas para todo o mundo. “O que nós mais queremos é voltar para a normalidade e o país retornar ao caminho da prosperidade”, disse o presidente.

Críticas a governadores e imprensa

O presidente voltou a afirmar que a responsabilidade pelas medidas de isolamento, consideradas exageradas, são dos governadores e prefeitos que, para ele, seguiram “de forma quase cega” as orientações da OMS.

“Nós devemos sim seguir orientações desses órgãos, mas o debate, o contraditório e, principalmente, o efeito colateral dessas medidas, não podemos deixar de lado – como nosso governo não deixou de lado”, garantiu. Bolsonaro afirmou ainda que após a fala de Van Kerkhove espera que o “pânico que foi pregado lá trás por parte da grande mídia no tocante ao vírus” comece a se dissipar.

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