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Rio Grande do Sul Vigilância em Saúde realiza bloqueio vacinal contra raiva em Rolador, no Noroeste do RS

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Bloqueio vacinal para raiva em cães e gatos é realizado em Rolador.

Foto: Divulgação/SES
Bloqueio vacinal para raiva em cães e gatos é realizado em Rolador. (Foto: Divulgação/SES)

O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) detectou a presença do vírus da raiva em um gato no município de Rolador, na região de Santa Rosa, no Noroeste do Estado. Trata-se da variante do vírus que acomete morcegos, e não existiam registros de casos em cães ou gatos desde 2015. Para evitar a proliferação do vírus detectado na área rural de Rolador, a equipe de vigilância ambiental iniciou nesta terça-feira (12) um bloqueio vacinal de cães e gatos.

A chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Aline Campos, alerta para a necessidade de vacinar anualmente os animais domésticos com a vacina antirrábica. “Provavelmente este gato caçou um morcego que estava infectado”, explica.

O bloqueio foi determinado a partir de um raio de 5 quilômetros da área onde o felino reside. Para isso, foram acionados veterinários e biólogos do nível central do Cevs, além de profissionais das 4ª, 9ª, 12ª, 14ª e 17ª CRSs (Coordenadorias Reginais de Saúde).

Existem diversas linhagens da raiva: “O vírus tem variantes que se adaptam melhor a algumas espécies. A variante adaptada aos cães e gatos é o que mais mata humanos no mundo, e chamamos de raiva urbana. Essa foi encontrada pela última vez no Rio Grande do Sul em 1988, em um cachorro”, explica Aline. “A outra variante é melhor adaptada aos morcegos, essa que foi detectada agora e não se tinha presença em animais de companhia desde 2015”, acrescenta. Nos morcegos, o vírus é endêmico (possui circulação constante) e frequentemente infecta bois, cavalos e suínos.

Em humanos, o Rio Grande do Sul não tem registro de infecção do vírus da raiva desde 1981. Porém, Santa Catarina registrou o óbito de uma mulher por raiva em 2019. “A diferença de um cão ou gato estar infectado pela raiva urbana (mais adaptado para cães e gatos) ou pela variante de morcego é que, neste último caso, pelo vírus não estar no seu hospedeiro natural, o potencial epidêmico é menor, e o animal muitas vezes morre sem o transmitir”, ressalta Aline. Ela reitera a necessidade de donos de pets de manterem a vacina antirrábica em dia, uma vez que a letalidade desta doença é próxima a 100%. “A vacina antirrábica animal é eficiente, segura e facilmente encontrada em farmácias veterinárias”, conclui.

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https://www.osul.com.br/vigilancia-em-saude-realiza-bloqueio-vacinal-contra-raiva-em-rolador-no-noroeste-do-rs/ Vigilância em Saúde realiza bloqueio vacinal contra raiva em Rolador, no Noroeste do RS 2021-01-12
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