Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de dezembro de 2019
Weintraub disse que "evidentemente foi um erro".
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO ministro da Educação, Abraham Weintraub, compartilhou no Twitter críticas ao presidente Jair Bolsonaro pela sanção da figura do “juiz de garantias”, incluída pelo Congresso Nacional no pacote anticrime do ministro Sérgio Moro. Minutos depois, no entanto, apagou a postagem.
O Ministério da Educação informou que não vai se manifestar. Arthur Weintraub, irmão do ministro e assessor especial de Bolsonaro, disse que foi um clique errado e alegou instabilidade de conexão.
“Evidente que clicou errado. Está viajando com internet intermitente. Fica fora do ar. Já tirou o RT”, disse Arthur, também no Twitter, justificando o irmão ministro, que está em férias.
Logo depois, afirmou em novo tuíte que seu irmão “é tiozão de internet”.
“Ele às vezes fica folhando posts e dá like e RT sem querer. Eu pergunto “vc viu q vc curtiu tal coisa?”. Ele “eu apenas li”. Some-se a isso o fato de que ele está num navio, com internet intermitente. Meu irmão vai gravar vídeo explicando o erro”.
Meu irmão é tiozão de internet. Ele às vezes fica folhando posts e dá like e RT sem querer. Eu pergunto "vc viu q vc curtiu tal coisa?". Ele "eu apenas li". Some-se a isso o fato de que ele está num navio, com internet intermitente. Meu irmão vai gravar vídeo explicando o erro.
— Arthur Weintraub (@ArthurWeint) December 25, 2019
O próprio ministro afirmou na rede social que a postagem foi “evidentemente um erro”.
“Estou em viagem, em um navio, com internet intermitente. Fico horas sem internet. Dei RT sem querer em um post. Evidentemente que foi um erro”, afirmou.
Estou em viagem, em um navio, com internet intermitente. Fico horas sem internet. Dei RT sem querer em um post. Evidentemente que foi um erro.
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) December 25, 2019
No entanto, o ato de retuitar algo exige mais que um clique.
O ministro Sérgio Moro divulgou uma nota nesta quarta-feira reforçando sua posição contrária à figura do “juiz de garantias”. A lei foi sancionada por Bolsonaro com vetos a 25 dispositivos do texto aprovado pelo Congresso há duas semanas com a manutenção do juiz das garantias, incluída pela Câmara dos Deputados.