Quarta-feira, 30 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2020
Apresentador do ‘JN’ prestará queixa-crime e cobra ‘apuração rápida’.
Foto: ReproduçãoO editor-chefe e apresentador do “Jornal Nacional”, William Bonner, disse que o nome e o CPF de um de seus filhos foram usados por estelionatários para receber o auxilio emergencial de R$ 600, voltado para informais que ficaram sem renda por causa da pandemia.
Em uma série de posts em uma rede social, ele conta ter sido procurado pelo jornal Meia Hora, informando que seu filho estaria registrado no programa. Bonner ressaltou que seu filho não havia pedido o benefício nem autorizado qualquer pessoa a fazer isso.
Após consultar o site da Dataprev, viu que realmente havia sido aprovado um pedido em nome de seu filho – que tem 22 anos e é estudante.
“Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente”, escreveu Bonner no Twitter.
O apresentador ressaltou que, “pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições socioeconômicas” de seu filho não teria direito aos R$ 600. Por isso, afirmou, “quem quer que viesse a usar o nome, o CPF e dados pessoais dele deveria receber como resposta” um “não”. O pedido, porém, foi aceito.
Ele mencionou a reportagem do Globo. Esta diz que a Dataprev não verificou na Receita se os CPFs, embora pertencentes a pessoas sem renda própria, eram de dependentes de cidadãos com renda. “Quantos entre esses foram vítimas de fraudadores?”, perguntou o jornalista.
Para receber o benefício, a renda domiciliar (de toda a família) não pode passar de três salários mínimos (R$ 3.135).