Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 13 de novembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A expressão ordenador de despesas assusta e afasta os que são consultados para assumir secretarias estaduais. Muitos que participaram de governos anteriores continuam enredados com apontamentos do Tribunal de Contas. Desaconselham os convidados a aceitar e explicam as opções que tinham: deixavam de lado as demais atribuições do cargo para conferir todas as despesas de cada um dos documentos ou admitiam riscos do que era assinado por outros.
A responsabilidade sobre qualquer irregularidade, mesmo que seja formal, recai sobre o secretário.
Tentando convencer
O governador eleito Eduardo Leite continuou ontem o périplo pelos gabinetes dos deputados estaduais, apelando para que seja adiada a votação do reajuste salarial do funcionalismo, exceto do Executivo. Existe maioria de votos para aprovação na sessão plenária de hoje. Se ocorrer adiamento, Eduardo já vai considerar uma vitória.
Demora
A maioria na Assembleia Legislativa não entendeu o recado das urnas.
Inevitável
No período de formação de governos, é constante o encontro entre chatos e chateados.
Pegará fogo
A votação da Lei do Abate para matar criminosos em legítima defesa presumida está prevista para ocorrer antes de a Câmara dos Deputados entrar em recesso.
Baterá o corner e vai cabecear
O superministério de Paulo Guedes comandará 90 órgãos, entre secretarias, autarquias, colegiados, empresas públicas e sociedades de economia mista. Incluirá ainda Banco Central, BNDES, Receita Federal e Secretaria do Tesouro Nacional.
Choque de opiniões
Há 58 projetos de lei na fila de votações. Entre os mais polêmicos, o que institui o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero nas Escolas, a ser escolhido pela Assembleia Legislativa. Vai provocar debate forte na tribuna.
Não sai do papel
A cada troca de governo, a meta de reduzir despesas é apregoada em mensagens, discursos, entrevistas e circulares. O conteúdo aumenta a famosa literatura burocrática-eleitoralista.
Baterá na trave
O projeto da lei orçamentária da União para 2019 recebeu 9 mil e 379 emendas. No total, propõem 88 bilhões e 300 milhões de reais em gastos. Apenas 15,5 por cento, (13 bilhões e 700 milhões) têm execução obrigatória. O restante dependerá de condições de dinheiro no cofre, que não vai existir, para sair do papel. Servirá, porém, de discurso para senadores e deputados federais que buscaram beneficiar suas bases eleitorais.
Sem perda de tempo
A agenda de Ciro Gomes prevê a vinda a Porto Alegre a cada três meses. Aprofundou-se no conhecimento da História do Rio Grande do Sul e tem sempre plateia atenta para ouvi-lo. Enquanto observa as dificuldades pós-eleições do PT, do MDB e do PSDB, intitula-se líder da terceira via.
Na pista de decolagem
Eduardo Bolsonaro, o mais votado da história para a Câmara dos Deputados, começa a planejar sua campanha à prefeitura de São Paulo em 2020. Suas bandeiras: enquadrar como crime o comunismo e a invasão de áreas privadas.
Deu no site
Brigada Militar apresenta 2 mil novos soldados para policiamento ostensivo.
Se o anúncio do governo ocorresse há dois anos, a campanha eleitoral seria outra.
Há 115 anos
A 13 de novembro de 1903, o presidente da República, Rodrigues Alves, decretou estado de sítio no Rio de Janeiro por causa da revolta contra vacina obrigatória para combater a febre amarela. A reação ficou conhecida como a noite da quebra dos lampiões. A vacinação foi proposta por Oswaldo Cruz e aprovada pelo Congresso Nacional.
Tudo muito adequado
A entrega de dinheiro de propina, em Minas Gerais, era feita em caixas de sabão. Não precisa pedir auxílio a Sherlock Holmes para concluir que vinha na embalagem correta para a lavagem de dinheiro.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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