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Brasil Ao falar sobre a disputa eleitoral deste ano, o presidente da Câmara dos Deputados afirmou que “Lula não é imbatível”

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O parlamentar do DEM (E) fez críticas à política econômica do emedebista (D). (Foto: Beto Barata/PR)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou na tarde deste domingo em Nova York, no primeiro dia de sua viagem oficial ao exterior, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é imbatível em uma disputa eleitoral. Ele avalia ainda que Jair Bolsonaro não será eleito presidente em outubro. Embora tenha dito que ainda não é candidato à presidência, ele deixou esta possibilidade em aberto na semana passada e aproveitou a conversa para atacar potenciais adversários – como Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, e apontar seus pontos positivos.

“Eu gostaria que o presidente Lula pudesse disputar a eleição. Quem decide do ponto de vista jurídico não sou, já que a justiça marcou o julgamento, decida, mas eu acho que para o processo democrático é importante que ele disputa porque eu tenho até muita convicção de que ele vá perder as eleições, e é importante que a gente desmonte a tese de que o Lula é imbatível, que o legado dele foi uma maravilha para o Brasil. Quem está andando pelo Brasil hoje sabe o legado que ficou”, disse Maia.

O deputado citou como problema a primeira fase do Minha Casa, Minha Vida, destinado às pessoas mais carentes, que acabou em confusão, como pessoas que não foram preparadas e que, sem renda, não conseguem arcar com condomínio e pagamento de luz. Em sua opinião, faltou apoio após a entrega dos empreendimentos. Ele ainda citou os 14 milhões de desempregados, “a inflação galopante” e os juros altos no fim do governo Dilma Rousseff para atacar o PT.

“Eu acho que ele (Lula) disputar vai ser bom porque o candidato ou dois ou três, do nosso campo vão poder fazer um enfrentamento e mostrar que este bom governo que foi feito pelos petistas não é verdadeiro.”

Sobre o posicionamento de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), deputado e pré-candidato à presidência, que afirmou que usava o auxílio-moradia da Câmara dos Deputados para “comer gente” em uma entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Maia afirmou que este é o comportamento do deputado quando ele está estressado, respondendo com raiva. Mas disse que nunca soube de mau uso do dinheiro público por parte de Bolsonaro. Questionado se o Brasil pode ter um presidente que responde à imprensa desta maneira, Maia minimizou o potencial de Bolsonaro:

“Quem decide quem será o presidente do Brasil é a população. Se ele ganhar a eleição, eu tenho que respeitar, nós vivemos em uma democracia a gente não pode gostar de eleger apenas aqueles que a gente tem convergência de ideias. Eu nem acho que ele será o vencedor”, disse.

Mesmo reafirmando que não é candidato – mas deixando essa possibilidade em aberto – Maia afirmou que não está se pautando por interesses eleitorais.

“Pré candidaturas colocadas eu não sei quantas são. Eu não estou preocupado com eleição. Se eu estivesse preocupado com eleição eu estaria ouvindo muitos dos meus amigos dizendo que eu não deveria manter a votação. Minha preocupação com as eleições neste momento é nenhuma.”

Maia, contudo, deu a entender que seria um candidato mais competitivo que Henrique Meirelles, com quem se desentendeu depois do rebaixamento da nota de classificação de risco do País pela agência S&P na semana passada. O deputado disse que não terá que defender integralmente o legado do governo de Michel Temer em uma eventual campanha, ao contrário do que aconteceria com Meirelles.

“Eu sou presidente da Câmara, eu tenho uma agenda convergente com o presidente Michel Temer. Aquilo que eu acreditar como candidato, vou defender, aquilo que eu acreditar que esteja errado eu vou criticar, como eu tenho feito como presidente da Câmara, eu não sou ministro do governo que tenho a obrigação de defender 100% do governo do Michel Temer”, disse ele.

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