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Esporte Após a vitória por 2 a 0 sobre a Holanda, as americanas confirmaram a sua hegemonia no futebol feminino e conquistaram pela quarta vez a Copa do Mundo

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A campanha dos EUA incluiu uma goleada por 13 a 0 sobre a Tailândia. (Foto: Reprodução/Twitter)

As americanas confirmaram neste domingo (07), após a vitória por 2 a 0 sobre a Holanda, a sua hegemonia no futebol feminino e foram campeãs pela quarta vez da Copa do Mundo feminina. A conquista em Lyon (França) dá aos EUA 50% dos títulos mundiais disputados até hoje.

Na final, o time de Alex Morgan e Megan Rapinoe (que dividiram a artilharia da competição com a inglesa Ellen White) teve na Holanda, apenas em sua segunda Copa, um adversário aguerrido, mas de nível técnico inferior. Em sete duelos no torneio, a supremacia americana só foi posta em dúvida (e momentaneamente) nas oitavas, diante da Espanha (vitória por 2 a 1), e na semi, contra uma Inglaterra que teve gol anulado (corretamente) e perdeu um pênalti nos minutos finais.

A campanha dos EUA incluiu uma goleada por 13 a 0 sobre a Tailândia, a maior da história dos Mundiais – ao todo, o time marcou 26 vezes na França. Diante de 58 mil espectadores, no domingo, as americanas partiram para cima desde o começo do jogo, mas, pela primeira vez na França, não conseguiram repetir o feito de abrir o placar antes dos 12 minutos.

No primeiro tempo, as holandesas conseguiram conter o poderio ofensivo adversário, sobretudo graças à atuação inspirada da goleira Van Veenendaal. Apesar de dominarem o jogo desde os minutos iniciais, os EUA demoraram a conseguir levar perigo real ao gol adversário.

Os lances mais importantes se concentraram na segunda metade dessa etapa: um chute à queima-roupa de Ertz, um desvio de Morgan após cruzamento de Rapinoe (com direito a bola na trave), uma cabeceada de Mewis e um golpe fortíssimo de fora da área de Morgan. Em todos eles, Van Veenendaal conseguiu segurar o ímpeto americano. Foi ela o grande nome da primeira etapa.​

O segundo tempo foi outra história. Aos 12, após um cruzamento, Van der Gragt tocou com o pé o obro de Morgan, e a juíza marcou pênalti, convertido por Rapinoe – a goleira Van Veenendaal nem saiu do lugar. O gol desestabilizou as holandesas, que vinham conseguindo segurar as investidas americanas.

Aos 24, o segundo gol dos EUA, de Lavelle, expôs a fragilidade da zaga europeia e acabou de desmontar a fortaleza laranja. Os minutos finais viram um show solo americano. Já as estrelas da Holanda Martens e Miedema pouco fizeram no plano ofensivo.

Eleita melhor jogadora do torneio (além de artilheira), Rapinoe falou, após a partida, sobre o tema que atravessou entrevistas e toda a cobertura midiática do Mundial francês: a diferença entre salários e premiações de homens e mulheres no futebol.

A três meses da Copa, a seleção feminina dos EUA processou a federação do país por “institucionalizar a discriminação de gênero”, segundo a descrição feita na ação. “Todos estão prontos para esse debate [sobre a paridade] evoluir, passar para a próxima etapa. ‘O mercado [para homens e mulheres] é o mesmo? Deveria haver remuneração igual?’. Precisamos agora pensar em como dar suporte a líderes”, afirmou. “Cada equipe deu o seu melhor aqui. Não poderíamos ter sido melhores embaixadoras [do futebol feminino]”, completou. “Uma dura pública [public shaming; no caso, nos cartolas] nunca fez mal.”

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