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Mundo Após protestos, premiê libanês fecha acordo por pacote de reformas

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Manifestações massivas ganharam força neste domingo em todo o Líbano em uma demonstração sem precedentes de dissidência contra a elite governante. (Foto: Reprodução de internet)

O premiê do Líbano, Saad al-Hariri, fechou acordo neste domingo (20), por um pacote de reformas com aliados do governo para amenizar uma crise econômica que desencadeou protestos em todo o país, segundo fontes oficiais. Expectativa é que a medida seja aprovada nesta segunda-feira (21) em uma reunião do gabinete.

Hariri, que lidera uma coalizão do governo atingida por rivalidades sectárias e políticas, deu a seus aliados um prazo de 72 horas na sexta-feira (18) para chegarem a um acordo sobre reformas que pudessem afastar a crise, sugerindo que, caso contrário, ele poderia renunciar.

As decisões pedem uma redução de 50% nos salários de atuais e ex-autoridades e US$ 3,3 bilhões em contribuições de bancos para atingir um “déficit perto de zeropara o orçamento de 2020. O pacote também inclui um plano de privatização para o setor de telecomunicações e uma reforma do frágil sistema elétrico.

Protestos massivos ganhavam força neste domingo em todo o Líbano em uma demonstração sem precedentes de dissidência contra a elite governante, ao passo que milhares se uniam para exigir a derrubada de um sistema que veem como assolado por corrupção e nepotismo.

Manifestantes tomaram ruas em todo o país pelo quarto dia, clamando por revolução em protestos que remetem à revolta árabe de 2011 que tirou quatro presidentes do poder. O movimento nasceu de forma espontânea na quinta-feira, após o anúncio de uma tarifa para as ligações feitas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. A medida foi cancelada por pressão das ruas.

Mas a irritação dos libaneses foi canalizada em seguida para a situação econômica e política em geral, em um país onde mais de 25% da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial.

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