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Brasil As tradicionais lâmpadas incandescentes saíram de cena e não podem mais ser comercializadas desde o dia 1º deste mês

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Lâmpadas de LED custam mais, mas consumem menos energia e geram economia. (Foto: Reprodução)

As tradicionais lâmpadas incandescentes saíram de cena e  não podem mais ser comercializadas desde o dia 1º deste mês. As modernas lâmpadas de LED, que as substituem, só poderão ser vendidas com o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). A certificação visa a garantir um padrão de qualidade de iluminação, baixo consumo e, também, segurança. É que modelos irregulares à venda no mercado oferecem risco de superaquecimento, choque e curto-circuito, alertam especialistas.

“No programa de certificação, como se trata de um modelo com chip, verificamos inclusive o potencial de interferência das lâmpadas LED com os demais eletrodomésticos, para evitar, por exemplo, chiados na televisão e no rádio”, explica Leonardo Rocha, pesquisador tecnologista do Inmetro, alertando que, para micro e pequenas empresas, o prazo para venda exclusiva de lâmpadas certificadas só termina em janeiro de 2018. “É a primeira vez que fazemos um prazo diferente para o pequeno comércio, mas acredito que boa parte já tenha nas prateleiras lâmpadas certificadas.”

Embora custem até cinco vezes mais do que se costumava pagar pelos modelos incandescentes, as lâmpadas de LED consomem cerca de um décimo das tradicionais. Já a fluorescente compacta (eletrônica) traz uma economia de 75% em comparação a uma incandescente.

Atenção às embalagens

Assessor técnico da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi), Rubens Rosado, explica que, na prática, isso significa que troca de lâmpadas incandescentes de 60W, em três cômodos da casa, para alguém que tinha um consumo de energia com iluminação de R$ 35 por mês, significaria uma redução dessa parcela da conta para R$ 8 mensais. O que representa uma economia de R$ 324 em 12 meses.

“As lâmpadas LED vêm ganhando a preferência dos consumidores que têm aprendido a importância da economia de energia dentro do orçamento familiar e do uso de produtos sustentáveis para o meio ambiente”, afirma Rosado.

A durabilidade é outro ponto que deve ser observado. Enquanto uma lâmpada incandescente durava cerca de 750 horas, o que corresponde a um ano, as fluorescentes têm uma vida útil de 6 mil horas (cinco anos), e as de LED, de 25 mil horas.

“Alguns comerciantes chegam a fazer uma anotação na lâmpada em relação à data de venda, para o caso de algum problema de durabilidade. O que recomendamos é que o consumidor guarde a nota e, em caso de grande variação da vida útil, reclame ao fabricante e ao comerciante e avise ao Inmetro para que possamos monitorar”, orienta Rocha.

Isac Roizeblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux), destaca ainda que não é preciso fazer nenhuma adaptação na iluminação para a troca de modelos.

“Na hora da compra, para ter uma iluminação similar, basta verificar a correspondência da incandescente”, explica.

Dicas

O arquiteto Ronald Goulart dá ainda uma outra orientação importante para quem gosta da luz mais amarelada, como a das incandescentes:

“Na hora da compra, peça as de luz morna. Além de fornecer mais aconchego, a luz mais amarela tem uma reprodução mais fiel das cores. Hoje, não há mais porquê usar luz branca, sequer na cozinha. Antigamente, se usava a fluorescente de luz branca só porque era menor o consumo. Hoje, esse conceito não cabe mais.”

Todos os produtos certificados deverão trazer estampado nas embalagens o selo de identificação do Inmetro, com o número de registro, o comparativo de equivalência da potência do LED em relação às lâmpadas fluorescentes e às incandescentes (W), temperatura da cor (K) e a eficiência luminosa (Im/W), além da identificação do fabricante ou importador e o número e contato do serviço de atendimento ao cliente.

“O consumidor deve ficar atento a esses dados, pois há produtos irregulares por aí, com selo do Inmetro falsificado e com outras irregularidades que podem trazer sérios riscos. Preço muito baixo também acende sinal de alerta”, ressalta o engenheiro elétrico Douglas Silva, acrescentando que operações de fiscalização no comércio popular de Rio e São Paulo identificaram grande número de produtos irregulares. (AG)

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