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Por Redação O Sul | 15 de março de 2016
O norueguês Anders Behring Breivik, militante de ultradireita que assassinou 77 pessoas na Noruega em 2011, fez a saudação nazista (erguer o braço direito), mas sem dizer as palavras Heil Hitler (“Salve Hitler”, na tradução), ao entrar no tribunal que julga uma ação que ele apresentou contra o Estado por suas condições de detenção.
Provocação.
Breivik, com a cabeça totalmente raspada, vestido com um terno preto, entrou no ginásio da prisão de Skien – que foi transformado em sala de audiências – e, olhando para o local onde a imprensa estava, fez o gesto. Em 27 de outubro de 2014, em uma carta pública, Breivik, anunciou que aderia ao “nacional-socialismo”.
A Justiça norueguesa deve se pronunciar sobre uma demanda de Breivik contra o Estado, acusado de violar duas disposições da Convenção Europeia de Direitos Humanos, que proíbe o tratamento desumano ou degradante e que garante o “direito ao respeito da vida privada” e “à correspondência”.
Crime.
Em 22 de julho de 2011, Breivik matou 77 pessoas, oito delas na hora em que detonou uma bomba perto da sede do governo norueguês, em Oslo, e 69, em sua maioria adolescentes, a tiros em um acampamento da juventude socialista na ilha de Utoya. Em 2012, o assassino foi condenado a 21 anos de prisão, pena que pode ser prolongada se a Justiça considerar que ele continua sendo um homem perigoso. (AG)