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Brasil Bolsonaro volta a dizer que pretende extinguir a Ancine, a Agência Nacional do Cinema

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Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo na internet ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Francisco, e da intérprete de libras Elizângela Castelo Branco. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante a sua live semanal no Facebook, que pretende extinguir a Ancine (Agência Nacional do Cinema). Ele vem, desde a semana passada, citando que a  agência fomenta, com dinheiro público, obras cinematográficas que atentam contra a família e voltou a citar o caso do filme “Bruna Surfistinha”, lançado em 2011.

Na época, o filme recebeu cerca de R$ 4,3 milhões em renúncia fiscal, segundo a Ancine, mas obteve bilheteria de R$ 20 milhões e foi visto por mais de 2 milhões de espectadores no cinema. “Vamos buscar a extinção da Ancine. Não tem nada que o Poder Público tenha que se meter a fazer filme”, declarou.

Bolsonaro também disse ter solicitado que a Ancine recue na autorização dada para captação de R$ 530 mil em isenção fiscal para a produção do documentário “Nem Tudo Se Desfaz”, do diretor Josias Teófilo, que trata dos acontecimentos que levaram à eleição do presidente em 2018. O filme trata sobre o crescimento da linha conservadorista no País desde as manifestações de junho de 2013.

“Recentemente, tomei conhecimento sobre a liberação para captação de R$ 530 mil via Ancine para produção de um filme sobre minha campanha nas eleições. Por coerência, sugeri que voltassem atrás nessa questão. Não concordamos com o uso de dinheiro público também para estes fins”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

Durante a live, Bolsonaro voltou a tratar do assunto e reforçou sua posição, que, segundo ele, não se trata de censura. “Deixo bem claro, quem no Brasil quiser fazer filme como Bruna Surfistinha, seja quem for, fique à vontade. Isso, se nós fôssemos interferir, seria uma censura. O que nós não podemos admitir e não queremos é esse tipo de filme, ou filme de político, como o meu, [seja feito] com dinheiro público”, disse.

Umas das medidas em estudo no governo é retirar da Ancine a gestão do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual). Criado pela Lei nº 11.437/2006, o FSA é destinado ao desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da atividade audiovisual no Brasil. O fundo contempla atividades associadas aos diversos segmentos, como produção, distribuição, comercialização, exibição e infraestrutura de serviços, por meio de investimentos, financiamentos, operações de apoio e de equalização de encargos financeiros. O orçamento do FSA para este ano é de R$ 724 milhões.

Conad

O presidente também rebateu as críticas pela reestruturação do Conad (Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas). Decreto publicado nesta semana extinguiu a participação da sociedade civil no órgão, e a medida foi criticada por organizações.

Segundo o presidente, a redução do conselho vai dar mais agilidade ao seu funcionamento. “Um conselho menor, mais enxuto, mais seleto, temos condições de discutir uma política antidrogas que, realmente, seja boa para todos nós, brasileiros”, afirmou.

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