Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2017
A chuva que atingiu Porto Alegre nesta quinta-feira (1°), pelo oitavo dia seguido, alagou diversas ruas e avenidas da cidade, causando transtornos no trânsito. A região mais afetada foi a Zona Norte, segundo a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).
Ao longo da Sertório e da Voluntários da Pátria, houve pontos de acúmulo de água, dificultando ou não permitindo o fluxo de veículos. Outros locais que apresentaram tráfego complicado foram as vias Ceará, Dona Teodora, Emílio Lúcio Esteves com Assis Brasil, Itapeva com Assis Brasil, Garibaldi (próximo à rodoviária), Presidente Franklin Roosevelt, A.J. Renner, Padre Leopoldo Brentano e José Pedro Boéssio.
O tráfego no sentido bairro-Centro da avenida Bento Gonçalves, sob o viaduto São Jorge, foi bloqueado pela manhã devido ao excesso de água na pista. Semáforos ficaram fora de operação em diversos pontos da cidade e foram registradas quedas de árvores. O trânsito da Capital só apresentou melhoras em suas condições de tráfego no fim da tarde, após a diminuição da chuva que persistiu durante toda a manhã e meio da tarde.
O Rio Guaíba atingiu situação de cheia na manhã desta quinta-feira, com 2,10 metros, no Cais Mauá. De acordo com a Defesa Civil de Porto Alegre, a região do Arquipélago, o nível de alerta para o Estado de cheia é de 2,40 metros. Até as 18h, o volume na região das ilhas era de 1,87 metros. Nesta sexta-feira (2), o vento passa a predominar do quadrante sul/sudeste, mas será fraco e não terá grande impacto no nível do Guaíba. Com a água que vem dos rios Sinos e Jacuí, o nível deve se manter mesmo sem chuva prevista para os dois próximos dias. A Defesa Civil de Porto Alegre continua com equipes monitorando a região das ilhas.
A Trensurb informou, no fim da tarde desta quinta-feira (1°), que os trens metropolitanos voltaram a operar entre as estações Mercado e Farrapos, em Porto Alegre. Por volta do meio-dia, o fluxo entre esses terminais teve de ser interrompido devido a alagamentos na via férrea, que impediam a passagem das composições.