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Esporte Com Griezmann agora no Barcelona, Neymar nunca esteve tão por baixo

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O atacante brasileiro anunciou há meses a intenção de deixar, após apenas duas temporadas, o PSG. (Foto: Reprodução de internet)

A contratação de Griezmann pelo Barcelona aumenta a sinuca de bico em que se envolveu Neymar. Ele nunca esteve tão por baixo. Ninguém nega sua capacidade de transformar jogos de futebol. A pergunta é como conseguirá virar o jogo de sua carreira.

O novo diretor esportivo do Paris Saint-Germain, Leonardo, deixou claro em sua entrevista coletiva na segunda-feira (8), que não há nenhum clube batendo à sua porta. O Barcelona fez sondagem. O Real Madrid, nem isso. Ninguém está louco por Neymar.

“Hoje, não sei se há alguém querendo comprar, nem a qual preço”, disse o dirigente.

A compra de Griezmann avaliza o pensamento de Leonardo. Se Neymar caísse no colo do presidente do Barça, Josep Maria Bartomeu, ele não recusaria. Mas fazer o esforço supremo, como o PSG fez há dois anos, não é provável.

O mais caro jogador do planeta quer mudar de emprego e não tem certeza se pode.

Neymar deveria ter voltado a Paris há uma semana. A ausência irritou o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi. O pai do atleta afirmou haver acordo para retornar no dia 15, pois havia compromissos a cumprir com o Instituto Neymar.

Na semana de folga extra, o craque foi visto jogando futevôlei. Estranhou-se o esforço de um jogador em recuperação de ruptura parcial de um ligamento do tornozelo direito, e que só disputou três jogos como titular do PSG desde a lesão, em janeiro deste ano.

O médico da seleção, Rodrigo Lasmar, diz que a recuperação foi acompanhada pelos médicos do clube francês, mas, aparentemente, o tempo é compatível para voltar aos treinos. Um jogo de futevôlei não está fora do script.

Só que a partida aconteceu num dia em que deveria estar treinando com os colegas ou atuando com o instituto.

Há uma guerra fria, não declarada.

Se um craque do porte de Neymar perder uma disputa deste tipo, haverá uma reversão do histórico recente. Desde que Ronaldo quis trocar a Internazionale pelo Real Madrid, em 2002, depois de dois anos recuperando-se de lesões com o apoio do clube de Milão, é raríssimo ver jogadores perderem quando querem quebrar contratos unilateralmente.

Há exceções.

Em 2002, o meia argentino Ariel Ortega recusou-se a voltar ao Fenerbahçe, da Turquia. Depois de uma longa disputa, a Fifa condenou o jogador a pagar US$ 11 milhões ao time turco e suspendeu-o por seis meses. Na corte arbitral, Ortega foi absolvido da multa e a pena caiu para quatro meses. A disputa tirou Ortega de campo por dez meses e ele terminou o período desempregado. Só voltou em 2004, pelo Newell’s Old Boys.

Há dois anos, o volante italiano Verratti anunciou o desejo de romper com o PSG e jogar pelo Barcelona. O clube não aceitou. Verratti rediscutiu sua situação e ficou na França. Havia, naquele tempo, um ingrediente extra: Verratti desejava jogar com Neymar e o brasileiro estava trocando a Catalunha por Paris.

Como não há multa prevista na legislação francesa, os jogadores do PSG entenderam que só há um jeito de sair: não renovar contrato. O volante francês Rabiot acaba de se transferir para a Juventus, de graça. Cumpriu o contrato até o fim e saiu livre de qualquer obrigação. Neymar ainda tem três anos a cumprir.

Não dá para dizer taxativamente que Neymar não ganhará a guerra com o PSG. Dá para dizer que sua disputa mais importante é consigo mesmo.

Porque só existe uma maneira de Neymar voltar a ser manchete pelas coisas positivas que faz, em vez das negativas: jogar futebol.

Não há mais dúvida de que a troca do Barça pelo PSG foi um erro. Pior do que Paris, só a decisão de ser cada vez mais pop-star e cada vez menos jogador. Quando joga, Neymar é genial. Então, precisa jogar.

 

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