Segunda-feira, 30 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 9 de agosto de 2019
Num mercado competitivo, profissionais de diferentes áreas têm buscado aprimorar também, técnicas vocais. O resultado deste trabalho pode favorecer os negócios, mas, sobretudo, a qualidade de vida. Com experiência na área da comunicação humana, a fonoaudióloga Helena Kuhn da Rocha, percebeu que, nos últimos meses, a procura de profissionais que buscam melhorar a performance ao falar e expressar-se em público cresceu. “São homens e mulheres que muitas vezes necessitam ou querem se preparar melhor para palestras, apresentações direcionadas aos colaboradores, ou estão à frente de algum projeto importante na carreira e buscam auxílio neste sentido”, explica.
Helena igualmente pontua que não é incomum atender pessoas que não conseguem falar em público ou que se sentem inseguras quando existe a necessidade de argumentar para grupos maiores. “Algumas pessoas ficam ansiosas, inseguras, têm medo, podendo até gaguejar. Esse problema não é incomum. E afeta inclusive indivíduos com experiência e que já contam com uma carreira consolidada”. Ela complementa e ressalta que a avaliação e o diagnostico de um fonoaudiólogo é fundamental também neste casos. “Temos que identificar e entender as reais necessidades! E se existem ou não patologias no paciente. Cada intervenção ou técnica deve ser implementada de forma muito cuidadosa, planejada e personalizada. Hoje, os processos são inúmeros, inclusive, com a colaboração de recursos digitais, tanto para os exercícios, quanto para o acompanhamento do paciente”, pondera.
Ainda conforme Helena, o bom desenvolvimento da capacidade de comunicar-se, é importante também, para o autoconhecimento e para o embelezamento da voz. “Trabalhamos a comunicação efetiva. Isso compreende dominar diferentes ferramentas de comunicação, sejam elas de linguagem oral, escrita e de expressão corporal, auxiliando a relacionar e a expressar ideias claras ao falar em público. Saber o momento de dar feedbacks, fazer réplicas e esclarecer dúvidas, também são atividades complementares a este trabalho”, explica.
Helena alerta ainda que procurar um profissional da fonoaudiologia para um diagnóstico é fundamental em todas as fases da vida. “É muito importante salientar que o acompanhamento da fala, do processo de comunicação deve começar desde cedo! Já na primeira infância, onde os pais têm a responsabilidade de ajudar a identificar alguns problemas que podem ser acometidos. Os jovens podem ficar ainda mais expostos a medida que as relações evoluem e alguns sintomas podem atingir a fase adulta. Por isso é tão importante não ter o receio de buscar ajuda de um fonoaudiólogo, independentemente de idade”, finaliza Helena.