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Política Disputa pela indicação do próximo ministro do Tribunal Superior Eleitoral racha o Supremo

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Sessão plenária jurisdicional do TSE. (Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

A disputa pela indicação do próximo ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está dividindo o STF (Supremo Tribunal Federal), que elabora a lista tríplice de candidatos que será enviada a Jair Bolsonaro. O presidente tem a palavra final na escolha. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Um dos candidatos é Carlos Mário Velloso Filho – o pai dele, Carlos Velloso, já foi ministro do STF. Ministros da corte, no entanto, consideram a candidatura imprópria justamente por manter a prática de indicação de filhos de magistrados, ou ex, para cargos no Judiciário, diz a colunista. Um dos integrantes do STF disse à coluna que é chegada a hora de adotar a “nova política” também nos tribunais.

O fato de Velloso defender de forma enfática o ministro Sérgio Moro, da Justiça, no escândalo das mensagens também desagradou alguns magistrados, que enxergam nisso uma tentativa de conquistar a simpatia do presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro Carlos Velloso entrou em contato com a coluna para dizer que as informações são um factoide. “Eu apoio a Operação Lava Jato desde o nascimento. E o faço como cidadão”, diz ele.

Um outro candidato é Marçal Justen Filho, do Paraná. Ele tem o apoio de Edson Fachin, do mesmo Estado.

Já Fabricio Mendes Medeiros tem apoio de lideranças do Congresso. E a advogada Daniela Teixeira corre por fora, com a simpatia de magistradas mulheres.

O ex-ministro Carlos Velloso entrou em contato com a coluna para dizer que as informações são um factoide. “Eu apoio a Operação Lava Jato desde o nascimento. E o faço como cidadão”, diz ele.

Suspeição

O STF (Supremo Tribunal Federal) pode adiar o julgamento sobre a suspeição do ministro Sérgio Moro nos processos da Operação Lava-Jato, marcado para a terça-feira (25), segundo a coluna de Mônica Bergamo.

A pressão, segundo a colunista, é grande no sentido de postergar a análise do caso. Mas a decisão só deve ser tomada no dia, e por todos os cinco ministros da 2ª turma, que julgará o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Lula.

O habeas corpus foi apresentado ao STF antes do escândalo das mensagens de Moro com os procuradores da Lava-Jato, revelado pelo site The Intercept Brasil.

Um dos pilares da argumentação da defesa é o fato de Moro ter conversado com emissários de Jair Bolsonaro para integrar o governo dele quando ainda era juiz.

Senado

Moro participou, na quarta-feira (19), de audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A relação entre juízes, promotores, advogados e delegados dominou parte dos debates. O ex-magistrado rebateu a acusação de que agiu de forma parcial na Operação Lava Jato com números. Segundo ele, foram 90 denúncias, 45 sentenças e 44 recursos interpostos pelo Ministério Público. De 291 acusados, 211 foram condenados e 63 absolvidos, o que demonstra não ter havido convergência de ações. As informações são da Agência Senado.

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https://www.osul.com.br/disputa-pela-indicacao-do-proximo-ministro-do-tribunal-superior-eleitoral-racha-o-supremo/ Disputa pela indicação do próximo ministro do Tribunal Superior Eleitoral racha o Supremo 2019-06-21
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