Sexta-feira, 10 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Governadores e prefeitos riem satisfeitos, mostrando os dentes. Os mesmos dentes com os quais querem morder mais os que pagam tributos. A União propôs a recriação da CPMF com a cobrança de 0,2 por cento. Para abastecer os cofres de estados e municípios, que ficariam com o acréscimo, a sugestão é elevar para 0,38 por cento. Sobre racionalização dos serviços públicos, nada. Fecham a boca.
O que existe não é nunca o suficiente: ICMS, IPTU, IPVA, Imposto de Renda, ISSQN, IOF, ITR, PIS/Pasep, Cofins, CSLL, ITDC e mais 60 tributos.
A carga média é de 35 por cento do Produto Interno Bruto. Muitas vezes, a parte do Fisco passa de 50 por cento.
A cobrança é plenamente justificável desde que revertida em escolas, hospitais, policiamento, rodovias e ruas asfaltadas, pontes, viadutos e com controles rígidos que impeçam desvios de recursos. O grau de insatisfação com os serviços públicos revela tudo.
No começo da tarde desta quinta-feira, dia 29, o placar eletrônico Impostômetro mostrava que a arrecadação federal, desde 1º de janeiro, atingiu 1 trilhão e 658 bilhões de reais. É pouco?
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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