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Economia A Fecomércio acredita que 2020 será um ano de colheitas

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Luiz Carlos Bohn: “Trabalhamos com muita energia na aprovação de pacotes econômicos. Não podemos mais tolerar a situação atual, com a sociedade mantendo privilégios de alguns”.

Foto: Central de Conteúdo/O Sul
Luiz Carlos Bohn: “Trabalhamos com muita energia na aprovação de pacotes econômicos. Não podemos mais tolerar a situação atual, com a sociedade mantendo privilégios de alguns”. (Foto: Central de Conteúdo/O Sul)

A Fecomércio apresentou no início da tarde desta quarta-feira (04) seu balanço anual, traçando uma retrospectiva do ano e perspectiva para 2020. Na visão do presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, 2019 foi produtivo para o país e agora “a hora é de colheita”. Segundo ele, a Fecomércio teve participação relevante nos grandes temas que estão sendo traçados em prol da melhoria do cenário econômico tanto em termos regionais quanto nacionais. “Trabalhamos com muita energia na aprovação de pacotes econômicos. Não podemos mais tolerar a situação atual, com a sociedade mantendo privilégios de alguns”.

Ele citou a Reforma da Previdência que de alguma forma irá contribuir para a melhoria do quadro vigente, bem como a Lei da Liberdade Econômica, somadas a PEC da Previdência, Reforma Tributária e o julgamento pós-segunda instância, que continuarão na pauta de discussões da Fecomércio no próximo ano. “O ano de 2020 vai continuar sendo pautado por reformas estruturais. Se quisermos ter um crescimento mais acelerado, precisamos criar condições para isso, o que passa por um setor público equilibrado e com maior produtividade, por ordenamentos jurídicos pró-crescimento, privatizações e abertura econômica”, comenta Bohn.

O economista da Fecomércio, Marcelo Portugal, como acontece anualmente, também traçou um panorama econômico, apontando que “a recuperação será lenta” e embora com os dados já divulgados de um PIB na ordem de 0,6% no trimestre, ainda é um número bem abaixo do obtido no primeiro semestre de 2014. “Mesmo começando bem 2020, ainda não chegaremos aos patamares de 2014”, reitera.

“A boa notícia é que o ano termina melhor”, com a liberação do Fundo de Garantia puxando a indústria e o comércio, além de um Black Friday muito positivo para o setor. Com relação ao desemprego, as contratações chegaram a 560 mil, com a população consumindo mais e o nível de confiança acelerando. “Faltou este ano ajustes na parte fiscal”. Portugal acredita que o PIB nacional em 2020 deverá fechar em 2,4%, enquanto o do Rio Grande do Sul deverá ficar em torno de 2,6%, com o câmbio na faixa de 4,37 dólares e a taxa Selic em 4,25%. O setor de serviços deverá apresentar crescimento na ordem de 2% e o comércio 2,5%. Na visão do economista, um dos desafios do RS passa pela privatização da CEEE, Sulgás e CRM (Companhia Riograndense de Mineração) entre outros projetos. (Clarice Ledur)

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https://www.osul.com.br/fecomercio-acredita-que-2020-sera-um-ano-de-colheitas/ A Fecomércio acredita que 2020 será um ano de colheitas 2019-12-04
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