Sábado, 05 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2019
Os proprietários da ítalo americano Fiat Chrysler e do grupo francês PSA, dono das marcas Peugeot e Renault, pretendem assinar um acordo final de fusão no início de dezembro.
As duas montadoras disseram no início da última semana que planejavam unir forças em uma fusão de ações de 50% a 50% para criar a quarta maior montadora do mundo, buscando escala para lidar com novas tecnologias caras e desacelerando a demanda global.
As empresas disseram que pretendem chegar a um acordo vinculativo sobre a fusão de US $ 50 bilhões “nas próximas semanas”.
De acordo com informações uma fonte familiarizada com o assunto, os dois grupos estavam trabalhando para finalizar todos os detalhes da fusão e esperavam assinar um memorando de entendimento vinculativo em “três a quatro semanas”.
“Isso significa que o acordo final deve ser assinado no início de dezembro ou no Natal o mais tardar”, disse a fonte, confirmando uma reportagem publicada neste sábado no jornal italiano La Stampa.
Em um comunicado interno enviado por Mike Manley, CEO do grupo FCA, no qual explica os motivos da fusão.
Segundo Manley, a fusão tem o objetivo de criar uma empresa “global líder em mobilidade – um grupo com a escala, talentos e recursos para competir e vencer numa indústria em transformação”.
O executivo explica que, ao se tornar um único grupo, as empresas serão capazes de gerar valor significativo, com uma sinergia de cerca de 3,7 bilhões de euros.
Manley ressalta, no entanto, que as sinergias advindas da fusão não são baseadas no fechamento de fábricas – o que pode indicar que não haverá demissões de funcionários.
A fusão gera a união de 12 fabricantes nos segmentos de luxo, premium, carros de passeio e comerciais leves. Entre as marcas, estão: Fiat, Chrysler, Jeep, Alfa Romeo, Maserati, Peugeot e Citroën.
Na conta oficial das marcas, são 20 empresas, que incluem subdivisões de veículos comerciais, de competição, entre outros.
Além disso, Manley explica que, nas próximas semanas, deverá sair um Memorando de Entendimento e, após mais algum tempo, haverá um acordo sobre a documentação definitiva e aprovações dos acionistas.