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Geral Greve dos servidores da prefeitura de Porto Alegre completa um mês

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Em assembleia realizada na terça-feira, a categoria decidiu manter a paralisação. (Foto: Simpa/Divulgação)

A greve dos servidores da prefeitura de Porto Alegre completou um mês nesta quarta-feira (29). Em assembleia realizada na tarde de terça-feira (28), a categoria, que alega falta de diálogo por parte do prefeito Nelson Marchezan Júnior, decidiu manter a paralisação.

Os municipários reivindicam reajuste salarial de 6,85% e protestam contra o parcelamento dos salários e contra os projetos de lei da prefeitura que alteram benefícios e o regime de trabalho dos servidores. A próxima assembleia da categoria será realizada no dia 4 de setembro.

“A greve dos municipários é uma resposta à falta de diálogo, autoritarismo e intransigência por parte de Marchezan. Apesar de dizer que tem se reunido com representantes da categoria, a verdade é que a atual gestão tem ignorado sistematicamente os pedidos de reunião e as pautas dos municipários. Desde abril, quando foram entregues as reivindicações da categoria, o Simpa não foi recebido pelo prefeito”, afirmou o Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre).

Prefeitura

O Executivo municipal divulgou uma nota sobre a paralisação dos servidores. “A prefeitura de Porto Alegre sempre esteve aberta ao diálogo com os municipários. O Simpa, desde 1º de janeiro de 2017, já foi recebido, oficialmente, 53 vezes. O governo municipal sempre dedicou atenção e o tempo necessário para discutir a pauta de reivindicações do sindicato. Portanto, é uma falácia dizer que há falta de diálogo do Executivo. Na prática, quem está demonstrando ser avesso ao diálogo é o Simpa, que faz greve eleitoreira, provoca agressões físicas, morais, invasões, bloqueios em secretarias e órgãos de serviços essenciais, como saúde, educação, água e recolhimento de lixo. Só com a suspensão destas atividades ilegais é que poderemos analisar novas conversas com o sindicato. Antes, não. Lembrando que o diálogo com os servidores que estão trabalhando e cumprindo seu dever público jamais foi interrompido”, diz o texto.

“O Simpa precisa escolher se atende aos servidores municipais ou aos partidos políticos aos quais seus dirigentes são filiados. A população de Porto Alegre já percebeu que, curiosamente, a greve do Simpa coincide com a campanha eleitoral. Não será surpresa se seguir este calendário. O governo municipal segue trabalhando junto à imensa maioria dos servidores pelo bem de Porto Alegre. Nestes 19 meses da atual gestão, foram deflagradas seis greves pelo Simpa. Até agora, são 73 dias sem trabalhar. Neste período já ocorreram quatro invasões à Câmara de Vereadores, à prefeitura, a secretarias municipais e órgãos de prestação de serviços locais à população mais carente. Desde 1º de janeiro do ano passado ocorreram 126 protestos, sendo que em 2018 foram registrados 43. Com relação a piquetes, foram contabilizados 126 desde janeiro de 2017 (Paço Municipal, secretarias, Carris, Procempa, HPS e Estação de Transbordo do DMLU)”, prossegue a nota.

 

 

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