Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Armando Burd Mais um corte de benefício

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Para fugir da censura imperial, Hipólito José da Costa editou em Londres o primeiro jornal brasileiro independente. (Foto: Reprodução)

É provável que seja votado hoje à tarde, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa, projeto de emenda constitucional que extingue a licença capacitação dos servidores públicos estaduais. Os 19 proponentes consideram “vantagem injustificada”. Acrescentam: “Em um cenário de colapso das contas públicas e de esforço conjunto para reduzir a estrutura do Estado, a manutenção da licença capacitação merece um reexame atento.”

Diferença é grande

A 26 de fevereiro deste ano, a Assembleia aprovou a substituição da licença prêmio pelo período de afastamento por três meses, a cada cinco anos, para que os servidores frequentassem cursos de capacitação. Foram 38 votos a favor da mudança e 12 contrários.

Guerra de palavras

Com as galerias lotadas, os deputados de oposição vão se suceder na tribuna, atacando a emenda, mas o resultado obtido pelo governo, há seis meses e meio, deverá se repetir.

Novela sem fim

O Senado discute proposta de emenda para estender, mais uma vez, o prazo de pagamento dos precatórios de 2024 para 2028. O limite anterior era 2020, prorrogado por mais quatro anos. O total da dívida em todo o País, sobre a qual não cabe mais discussão na Justiça, chega a 145 bilhões de reais. No Rio Grande do Sul é de 15 bilhões e 800 milhões.

Perdoado

Em setembro de 1999, amplos setores do PDT carimbaram Ciro Gomes: “É o Collor 2.” A 10 de setembro de 2015, Ciro assinou ficha no PDT como se nada tivessem dito.

Fraude em ascensão

Deep Fake é o nome de uma ferramenta de edição de vídeos, nova dor de cabeça dos candidatos. Esse processo usa inteligência artificial para trocar o rosto de pessoas em vídeos, podendo sincronizar movimentos labiais com resultados impressionantes e convincentes.

Manipulação

Faltando três ou quatro dias para ida às urnas, qualquer candidato pode ser vítima e aparecer numa rede social, dizendo absurdos e com a voz alterada, dando a impressão de que está embriagado. Destrói qualquer pretensão eleitoral.

Asas à imaginação

Pesquisas nos Estados Unidos mostram que as pessoas são dez vezes mais predispostas a espalhar notícias falsas do que as verdadeiras pela Internet.

Sem amarras do oficialismo

Até 1999, o Dia Nacional da Imprensa era comemorado a 10 de setembro. Assinalava o começo de circulação de A Gazeta, em 1808, o primeiro jornal publicado no País. Sob a proteção do governo de Dom João VI, caracterizava-se pelo forte viés oficial. A alteração para 1º de junho ocorreu por lei sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1999. A iniciativa foi do deputado federal Nelson Marchezan para registrar a primeira edição do Correio Braziliense, dirigido por Hipólito José da Costa, em Londres, no ano de 1808.

Linhas que não convergem

Em todo o País estão abertas inscrições para 174 concursos públicos que preencherão 19 mil vagas de todos os níveis de escolaridade.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anuncia o redesenho do governo. “A estrutura está hipertrofiada e parada no tempo. Há excesso de funcionários, com salário médio e aposentadorias muito acima do nosso mercado de trabalho.”

Estar no governo muda tudo

O deputado federal Marcos Cintra, em setembro de 1999, declarou na tribuna da Câmara: “É preciso parar o quanto antes com essa conversa de erradicar a pobreza, criando novos impostos.”

Atualmente, Cintra é secretário da Receita Federal e integra a equipe do governo que encaminha a reforma tributária. Uma das propostas é recriar a CPMF para que a arrecadação aumente.

Efeitos do fogo e da água

A cada nova denúncia, ficam mais claros os motivos que levam as forças da oposição a desgastar a Operação Lava-Jato.

Deu no site

“Comissão da Câmara dos Deputados aprova proibição da venda de cigarros em um raio de 100 metros ao redor de escolas e universidades do País.”

Vai entrar em campo o poderoso lóbi do tabaco.

Perdidos no espaço

De um lado, gastos públicos e impostos altos. De outro lado, o contribuinte que pague a conta.

É o cenário da estagnação institucionalizada.

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