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Mundo Manifestantes voltam às ruas do Chile e toque de recolher termina

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Piñera durante pronunciamento no sábado. (Foto: Reprodução/Twitter)

Os protestos no Chile continuaram no sábado (26), um dia depois da manifestação recorde em Santiago que atingiu a cifra de um milhão de pessoas. Pela primeira vez desde a declaração de estado de emergência, há uma semana, as autoridades não decretaram toque de recolher nas cidades do país.

Até a última atualização desta reportagem, os manifestantes ocupavam as ruas de Santiago e outras cidades em menor número se comparado aos atos anteriores. Assim como nos outros dias, houve confrontos com forças de segurança – especialmente na cidade portuária de Valparaíso, que abriga a sede do Legislativo do Chile.

Na manhã de sábado, autoridades locais e moradores de Santiago iniciaram um trabalho de limpeza nas ruas da capital chilena. Além disso, transporte público e comércio estão próximos de retomar a normalidade.

O jornal chileno “La Tercera” reporta que os manifestantes pedem nova constituição em 2020. A reivindicação aponta que os protestos devem continuar mesmo com as recentes decisões do presidente Sebastián Piñera em propor um pacote de medidas ou, como neste sábado, pedir a renúncia de ministros de Estado. Além disso, ele afirmou que pretende encerrar o estado de emergência ainda neste domingo “se as condições o permitirem”.

Instituto pede apuração sobre mortes

O INDH (Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile) enviou ofício ao Serviço Médico Legal e aos ministérios públicos regionais para que informem o número exato de mortos – o último registro indica que 19 pessoas morreram nas manifestações.

Além disso, segundo a agência EFE, o instituto quer que as autoridades apurem denúncias de tortura e de abuso sexual. Policiais são acusados de manter sob custódia ilegal manifestantes, inclusive dentro de estações de metrô fechadas.

O INDH também afirma que mais de 1 mil pessoas receberam atendimento em hospitais do Chile devido a ferimentos nos protestos. Dessas, 531 foram baleadas, inclusive com armas de fogo. Ao menos quatro perderam a visão de ao menos um dos olhos. Os números não são oficiais.

Os protestos

A onda de protestos no país, que começou contra um aumento no preço das passagens do metrô, deixou um saldo até o momento de 19 mortes e 7 mil detidos. Houve saques, confrontos e incêndios. Os manifestantes denunciam brutalidade policial. A ONU anunciou que enviará uma missão ao país para investigar violações dos direitos humanos.

As reivindicações extrapolaram a alta das tarifas no transporte e se tornaram um pedido por melhores condições sociais, saúde, educação e pensões. Muitos também pedem a renúncia de Piñera, que no início da crise adotou um discurso de confronto, chegando a afirmar que o Chile estava em “guerra”.

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