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Brasil O Procon notificou o FaceApp e as lojas do Google e da Apple que distribuem o aplicativo

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O aplicativo faz edição e aplicação de filtros em imagens, como a simulação das faces em idades mais avançadas ou em outros gêneros. (Foto: Reprodução FaceApp/Reprodução Agência Brasil)

A Fundação Procon de São Paulo notificou o aplicativo FaceApp e as empresas Apple e Google, proprietárias das lojas virtuais que disponibilizam o aplicativo. De acordo com o Procon, as empresas deverão esclarecer a a políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores que utilizam o aplicativo de celular.

“Informações divulgadas na imprensa afirmam que a licença para uso do aplicativo contém cláusula que autoriza a empresa a coletar e compartilhar imagens e dados do consumidor, sem explicar de que forma, por quanto tempo e como serão usados. E ainda, essas permissões não estão disponíveis em língua portuguesa”, destacou a entidade em nota.

O FaceApp, disponível nas lojas de aplicativos Play Store (para o sistema operacional Android, da Google) e Apple Store (para o sistema operacional iOS), virou febre nas redes sociais. O aplicativo faz edição e aplicação de filtros em imagens, como a simulação das faces em idades mais avançadas ou em outros gêneros.

O programa é anunciado como uma ferramenta para melhorar fotos e criar simulações por meio de filtros. Especialistas apontam que o aplicativo pode trazer uma série de riscos à privacidade do usuário e viola a legislação brasileira ao afirmar que poderá ser regido por leis de outros países.

Novo golpe

Se aproveitando da popularidade recente do FaceApp, aplicativo de manipulação de imagens que voltou a bombar nas redes sociais nos últimos dias ao envelhecer rostos, criminosos têm oferecido na internet supostas versões premium do serviço gratuitamente. É golpe e, em uma das tentativas de disseminar o conteúdo falso, cerca de 100 mil pessoas clicaram.

Na realidade, a versão “Pro” do FaceApp é oferecida dentro do próprio app em um sistema de assinatura.

Segundo alerta emitido pela empresa de cibersegurança Eset, a versão “premium” gratuita é oferecida em um site falso que tenta imitar o do FaceApp. O ataque é focado em usuários de Android.

Para obter o suposto app, as vítimas são obrigadas a clicar em anúncios, a preencher pesquisas e a instalar aplicativos pagos. Essas ações ajudam a encher os bolsos dos criminosos, que lucram com a atenção dos usuários em acompanhar os anúncios. A página ainda pede para ativar notificações no telefone, que levarão a novas ofertas falsas.

Por fim, explica a Eset, é feito o download do FaceApp para o telefone — o mesmo de sempre, não uma versão turbinada, como a prometida. O problema: ele não é baixado na loja oficial do Google, o que permitiria aos criminosos instalar vírus no telefone em vez do aplicativo.

De acordo com Daniel Barbosa, pesquisador de cibersegurança da Eset, links para essa página — e outras com atividade semelhante — podem ser encontrados em buscas na internet, bem como em vídeos no YouTube ou compartilhadas em aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Esse tipo de farsa é comum, explica, e outras com comportamento semelhante devem aparecer.

Por isso, deve-se tomar cuidado com o conteúdo enviado por terceiros (e sempre suspeitar). “É importante adotar ferramentas de proteção, manter o celular atualizado e não clicar em links de correntes”, alerta Barbosa.

O FaceApp caiu no gosto do público pela primeira vez em 2018, quando passou a oferecer a opção de “trocar o gênero” dos usuários. Por meio de inteligência artificial, também transformou internautas em crianças.

Privacidade

Outra ameaça à segurança dos usuários envolvendo o FaceApp diz respeito à privacidade. O app coleta dados pessoais para realizar seus serviços sem deixar explícito qual tratamento dá a essa informação.

A prática é comum a aplicativos do gênero. Especialistas, no entanto, dizem não ter encontrado nenhuma irregularidade específica dentro do FaceApp, apesar de criticarem sua política de privacidade.

No documento, o FaceApp diz coletar os dados fornecidos pelo usuário, como as fotos enviadas, com a possibilidade de compartilhar as informações com terceiros.

 

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