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Geral Frio aumenta riscos de infarto e AVC, dizem médicos

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Quadros de cardiopatia são a principal condição associada aos óbitos investigados. (Foto: Reprodução)

O inverno aumenta em 30% o risco de infarto e AVC (acidente vascular cerebral). Isso acontece porque o organismo faz de tudo para manter o calor interno do corpo. Assim, quando as terminações nervosas da pele se ressentem com o frio, o nosso metabolismo se prepara para evitar a perda de calor para proteger o funcionamento de órgãos vitais internos. Isso faz com que as paredes dos vasos sanguíneos que irrigam a pele se contraiam e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue.

“Idosos, hipertensos, diabéticos, obesos, fumantes e sedentários precisam redobrar os cuidados no inverno”, alerta o cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil. E mesmo quem não pertence a esses grupos deve evitar a exposição prolongada ao frio intenso e o choque térmico causado pelas quedas bruscas de temperatura.

Entre os cuidados nesta época do ano estão: alimentação mais saudável, beber muito líquido, praticar exercício físico, acompanhamento médico e evitar exposição prolongada a ambientes com ar condicionado quente ou frio.

Jovens

A morte do torcedor Luciano Oliveira Palhares durante o clássico Atlético Mineiro e Cruzeiro pela semifinal da Copa do Brasil, vítima de infarto aos 34 anos, acendeu um alerta para o risco da fatalidade das doenças cardíacas entre os mais jovens.

Segundo Rafaela Anselmo Soares Barbosa,cardiologista e ecocardiografista, não há uma definição de idade em que a doença cardiovascular pode vitimar o indivíduo. “O infarto pode acometer pessoas muito jovens. O que percebemos é que diferentes estudos mostram cortes arbitrários para definir esse jovem da doença cardiovascular, mas muitos apontam a faixa etária dos 40 aos 55 anos. No entanto, o infarto  pode ocorrer em pessoas comidade inferior”.

A médica chama a atenção para os fatores de risco considerados clássicos: hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, dislipidemia (elevação de colesterol e triglicerídeos no plasma ou a diminuição dos níveis de HDL).

Também lista histórico familiar de infarto em parentes de primeiro grau em idades mais jovens como fator de atenção. “Fica difícil estabelecer uma idade certa de quando um infarto pode ocorrer em uma pessoa mais jovem. Vai depender muito dos hábitos de vida, predisposição, fatores genéticos.”

 

 

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