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Brasil Outros envolvidos na operação que prendeu Temer, detidos desde quinta-feira, também foram beneficiados; entenda o caso

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Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco são investigados pela Operação Lava-Jato. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), determinou nesta segunda-feira (25) que o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco e João Baptista Lima Filho, o Coronel Lima, amigo de Temer, fossem soltos. Além deles, foram beneficiados pela decisão Maria Franco, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho e Vanderlei de Natale.

Os oito favorecidos pela decisão foram presos preventivamente na quinta-feira passada por pedido da força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro, durante a Operação Contaminação. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, foi quem autorizou as prisões.

Coube ao desembargador relatar os habeas corpus pedidos pelos advogados de Temer e dos demais suspeitos. Inicialmente, o próprio desembargador havia enviado a análise do habeas corpus para o colegiado, o que ocorreria na quarta-feira. Nesta segunda-feira, porém, Athié se antecipou. No despacho, Athié afirma que as prisões contrariam a Constituição Federal e por isso não podem ser mantidas.

Por meio de nota, o MDB, partido de Temer e de Moreira Franco, elogiou a decisão, que, segundo a legenda, “reconheceu a arbitrariedade e a violação dos procedimentos tomados e restabeleceu as garantias constitucionais” dos dois políticos.

“O MDB entende que a decisão do desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF 2ª Região, reconstituiu a ordem, reconheceu a arbitrariedade e violação dos procedimentos tomados e restabeleceu as garantias constitucionais ao ex-presidente Michel Temer e ao ex-ministro Moreira Franco. O partido espera que, a partir de agora, o curso das investigações se dê dentro da legalidade, com direito a defesa, até que a verdade seja restabelecida”, diz o partido.

Decisões do fim de semana

No fim de semana, a desembargadora Simone Schreiber, que estava de plantão no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou a libertação de dois dos detidos na quinta, contra os quais haviam sido cumpridos mandados de prisão temporária: Carlos Jorge Zimmermann e Rodrigo Castro Neves.

A investigação que levou às prisões de Temer e mais nove pessoas decorre da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava-Jato que mira supostas propinas de R$ 1 milhão pagas pela Engevix. Os detidos são suspeitos de formação de cartel e prévio ajustamento de licitações, além do pagamento de propina a empregados da Eletronuclear.

O inquérito tem como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix. Após decisão do Supremo Tribunal Federal, o caso foi desmembrado e remetido à Justiça Federal do Rio de Janeiro.

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