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Brasil Polícia reforça a segurança e ensina as equipes da Fórmula 1 que estão no Brasil a driblar assaltos

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Lewis Hamilton é o campeão da Fórmula 1 de 2019 (Foto: Attila Kisbenede/AFP)

Dois anos após sua segurança ser questionada internacionalmente, o GP Brasil teve aumento de efetivo, segundo a Secretaria de Segurança Pública. O total de policiais subiu de 700, em 2017, para 2.232 na atual edição do evento. O governo do estado diz também ter tomado outras medidas para evitar roubos nas cercanias do autódromo. Entre elas, estão palestras com informações sobre rotas mais seguras para deixar o local.

“Em 2017, foi aquela tensão por causa do incidente que foi potencializado pela postagem [em rede social] de um piloto famoso”, diz o Odair Marcelo de Camargo, major da Polícia Milita e porta-voz da operação F-1. A postagem citada foi do hexacampeão da F-1, Lewis Hamilton. Durante o GP Brasil em novembro de 2017, ele escreveu que funcionários da sua equipe, a Mercedes, tinham sido assaltos na primeira noite de evento.

O inglês escreveu que crimes eram recorrentes no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. “Isso acontece todo ano aqui. A F-1 e as equipes precisam fazer mais. Não há desculpas”, afirmou. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que, apesar da queixa de Lewis Hamilton, não houve nenhuma denúncia feita ao serviço de emergência na época.

“A Polícia Civil também não localizou registros formais da ocorrência. Na ocasião, um delegado compareceu ao autódromo no dia seguinte ao ocorrido para poder registrar o boletim de ocorrência, mas as vítimas decidiram não prosseguir com a queixa”, diz a nota. Ainda segundo a secretaria, no GP Brasil de 2018, o número de policiais subiu de 700 para 2.180. Segundo o governo do estado, houve apenas um roubo registrado em uma rua paralela ao autódromo na edição do ano passado.

Em 2017, ao menos oito engenheiros e mecânicos da Mercedes foram rendidos por assaltantes nas proximidades do autódromo. Ninguém ficou ferido. Celulares, mochilas, passaportes e relógios foram levados. Procurada pela Folha, a equipe não se manifestou. Desde então, a Polícia Militar realiza palestras com funcionários das equipes no autódromo, como ocorreu na última terça-feira (12). Os policiais apresentaram para os seguranças das escuderias um mapa dos arredores de Interlagos e, segundo Camargo, foram indicados quais as “rotas privilegiadas para deixar a região”.

A operação do autódromo vai até o dia 22 deste mês, quando as equipes terão terminado de retirar todos seus pertences do local. O esquema de segurança de 2019, entre sexta-feira e domingo, reúne 2.232 policiais militares, 550 viaturas, entre motos e carros, 60 cavalos, seis cães, um helicóptero e 46 intérpretes. Também foram instaladas 15 bases comunitárias [espécie de trailer da PM].

O presidente da República, Jair Bolsonaro, não deverá ir ao autódromo, segundo a Secom (Secretaria de Comunicação). Ele está no litoral paulista neste neste final de semana, vai ao duelo entre Santos e São Paulo neste sábado (16) pelo Campeonato Brasileiro e deve retornar às 10h de domingo para Brasília.

Pole Position

O holandês Max Verstappen foi soberano, comandou as três sessões de classificação neste sábado e largará na pole position no GP do Brasil de Fórmula 1, que será realizado neste domingo no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. Pelo feito, ele recebeu um troféu das mãos de Rubens Barrichello.

O piloto da RBR pôs fim a um domínio da Mercedes em treinos qualificatórios no circuito que durava desde 2014 e cravou o tempo mais veloz do final de semana no Q3 (1min07s508). Verstappen deixou em segundo o ferrarista Sebastian Vettel (1min07s631 no Q3) e o hexacampeão Lewis Hamilton (1min07s699). Charles Leclerc, quarto colocado na classificação, sairá na 14ª posição por causa de uma punição por ter feito alterações no motor para a etapa brasileira.

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