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Brasil Prisão de suspeitos de hackeamento é prorrogada para a Polícia Federal analisar os equipamentos

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Partiu da Polícia Federal o pedido de prorrogação das prisões. (Foto: EBC)

Por determinação da Justiça, os quatro suspeitos de hackear os celulares de autoridades vão ficar presos em Brasília pelo menos até terça-feira (30). Na Superintendência da PF (Polícia Federal), a única movimentação foi de um carro impedido de entrar. Walter Delgatti Neto, Gustavo Santos, o DJ Guto, e Danilo Cristiano Marques estão na carceragem do prédio. Suelen de Oliveira foi transferida para um presídio feminino.

As prisões temporárias dos quatro investigados venceriam no sábado (27), mas foram prorrogadas por mais cinco dias. O juiz Valisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal, também determinou o bloqueio de ativos financeiros em valor ou em carteiras de criptomoedas. Os suspeitos terão a primeira oportunidade de conversar com o juiz responsável pela operação numa audiência de custódia agendada para a terça-feira.

Partiu da Polícia Federal o pedido de prorrogação das prisões. Ao justificar o pedido, o delegado disse que aguarda a análise dos registros encontrados nos computadores e celulares de Walter Delgatti Neto, apontado como principal suspeito.

Os investigadores estão em busca de dados que apontem para a existência de contas de criptomoedas “que poderiam ser controladas por Walter como forma de ocultar pagamentos recebidos por suas atividades ilícitas, bem como para se determinar a real dimensão das invasões praticadas”.

Ainda segundo a polícia, outro suspeito, Gustavo Henrique Elias, se recusou a fornecer a senha do dispositivo para os peritos criminais federais. A polícia está tentando quebrar a senha dos aparelhos, uma forma de ver se existem dados de contas de bitcoins que ele alega usar.

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa Gustavo e Suelen, disse no sábado que vai pedir na Justiça a liberdade do casal. “Tudo que poderia ser provado em relação a eles, provas que poderiam ser colhidas ao longo desses dias da investigação foram feitas. Foram apreendidos celulares, tablets, computadores, documentos na residência de ambos. Não vejo motivo nesse momento para ser decretada a preventiva deles. Então, acredito eu, e estou bastante convicto, que nos próximos dias o casal deve ganhar liberdade”.

O investigado Danilo Marques admitiu ter emprestado seu nome a Walter para que este pudesse realizar o aluguel do imóvel. Os investigados na Operação Spoofing podem responder por organização criminosa, invasão de dispositivo eletrônico e interceptação telefônica ilegal.

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