Geral Quadrilha no Rio de Janeiro aceitava cartão de crédito no pagamento de resgaste em sequestros-relâmpagos

Máquina estava cadastrada em nome de uma loja de autopeças. (Foto: Reprodução)

Uma quadrilha especializada em sequestros relâmpago que agia na Zona Oeste do Rio de Janeiro usava uma máquina de cartão para tirar dinheiro das vítimas. Cinco integrantes do grupo foram presos, após investigação da 36ª DP. De acordo com o delegado responsável pela operação, Luiz Jorge da Silva, os sequestros eram realizados em bairros nobres da região, como Barra e Recreio dos Bandeirantes.

A máquina de cartão era usada para obter o saldo total das vítimas. Em seguida, os bandidos faziam saques e compras diversas com seus cartões. Antes de a vítima ser liberada, seus carros eram roubados. A máquina era de Fábio Castilho de Assumpção, um dos integrantes presos na ação, e está cadastrada em nome de uma loja de autopeças.

“A loja era só uma fachada para ele ter a máquina. O endereço da empresa é o mesmo da casa dele e não há nenhum indicativo de que lá funcionasse mesmo uma loja”, afirma o delegado. Outros inquéritos contra a quadrilha revelam que Fábio operava como financiador das ações da quadrilha. Ele é apontado pela polícia como o responsável por dar suporte às ações, como a compra de gasolina e o fornecimento de carros.

Todos os membros da quadrilha moravam na favela do Cesarão, em Campo Grande. Durante a ação, foram apreendidos, além da máquina, relógios e joias de vítimas. Ainda há dois membros da quadrilha foragidos. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão na comunidade. A operação teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais.

São Paulo

Em maio, em São Paulo, três suspeitos de integrar uma quadrilha responsável por ao menos dois sequestros-relâmpago na região do Morumbi, foram presos pela Polícia Civil. O que chamou atenção dos policiais é a modalidade de pagamento de resgate aceita pelos criminosos, grupo contava com uma máquina portátil para cartões de crédito e débito. Através do equipamento, a vítima, sob ameaça, realizava transações. O prejuízo foi de mais de R$ 130 mil.

Segundo a Polícia Civil, o grupo costumava sequestrar vítimas na rua, forçando-as a entrar no veículo usado pelo bando. Na ação, enquanto circulavam pelas ruas do bairro, cartões bancários e senhas eram obtidos pelos suspeitos que, no mesmo local, realizavam transações bancárias com o auxílio de uma máquina de crédito e débito que já estava em posse dos homens.

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