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Armando Burd Tarefa de conferir as contas

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Um dos destaques aprovados nesta sexta-feira (12) beneficia os professores. (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A reforma só se justificará se representar o começo de uma nova Previdência. Exigirá controle dos maiores interessados, os atuais e os futuros aposentados. Não dá mais para deixar que o dinheiro das contribuições continue sendo saqueado por governantes irresponsáveis.

A omissão custa caro, como se podia ver há algum tempo.

Faltou conteúdo aos dois lados

Mesmo sem apresentar números para justificar sua tese, o governo obteve 71 votos a mais do que o necessário na Câmara dos Deputados para aprovar a reforma da Previdência.

A oposição também não trouxe dados suficientes para convencer os indecisos. Insistiu em chavões políticos surrados.

Sedentos pela vitrine

A maioria dos deputados não quis perder a oportunidade. Sabendo que a TV Câmara transmitia ao vivo e o assunto gerava interesse, ocorreu uma sucessão cansativa de discursos. Quem acompanhou o primeiro orador governista e logo depois um da oposição ouviu tudo. Os argumentos se repetiram até a exaustão.

Não se contêm

No entorno de cada orador estavam sempre deputados conhecidos pelo jargão de papagaios de pirata. Queriam aparecer com chance de um sorriso e abanos aos familiares.

Opostos

Durante a sessão de ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, respondia a pedidos dos que estavam ansiosos no plenário. A certa altura, comentou: “Não, o deputado Pompeo de Mattos não. Já falou muito mais do que os outros”. Em compensação, o deputado Toninho Wandscheer, do Pros do Paraná, confessou: “Estou há quatro anos e meio na Câmara e esta é a primeira vez que subo à tribuna. Não poderia ficar calado.”

Muito próximos

Rodrigo Maia foi à tribuna para fazer agradecimentos, após o anúncio do resultado da votação. Elogiou a articulação do ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Desmentiu a versão de que o entendimento entre os dois estava trincado, como muitos insistiam.

Economia de tempo e dinheiro

A sessão plenária de ontem demonstrou que a Câmara não precisa de mais do que 400 deputados federais. Seria o número suficiente para representar os eleitores. Não se formariam longas filas na tribuna para apenas fazer brilhatura, ainda que pobre.

Com pedrinhas de açúcar

O governador Eduardo Leite convidou os deputados estaduais para café da manhã, hoje, no Palácio Piratini. O cardápio inclui questões tributárias. A maioria das bancadas cansou de receber reclamações de contribuintes, inconformados com as ordens emanadas da Secretaria da Fazenda sem qualquer diálogo.

Expectativa

O ex-governador José Ivo Sartori fará sua reaparição no cenário político. A 3 de agosto, em Gramado, participará do Congresso Estadual da Juventude do MDB. Os temas propostos pelos organizadores: sua avaliação sobre o quadro político no Rio Grande do Sul e a gestão Bolsonaro.

Perto da porta

A bancada estadual do MDB tem se reunido para avaliar a sucessão da direção nacional. Informações que chegam de outras regiões do país mostram que o atual grupo, envolvido em denúncias, deverá permanecer no poder. Diante desse quadro, que prejudicará na eleição de 2020, cresce a tendência de saída em bloco de inconformados.

Sobe e desce salarial

No começo da gestão, Nelson Marchezan Júnior decretou que o seu salário era o teto para todos os funcionários da Prefeitura de Porto Alegre. Porém, os procuradores do Município conseguiram garantir na Justiça que o teto para a categoria se vinculava ao que ganham os ministros do Supremo Tribunal Federal. Valor bem acima do prefeito.

Os servidores da Fazenda, por meio de tratativa na Câmara Municipal, equipararam-se aos procuradores. Logo depois, a Justiça derrubou a conquista.

À espera

Agora, algumas categorias tentam convencer vereadores a aumentar o salário do prefeito, atualmente em 20 mil reais. A iniciativa cabe apenas à Câmara. Se houver elevação, o novo teto beneficiará níveis mais qualificados.

Peso no bolso

O Brasil tem a 15ª carga tributária mais alta do mundo, entre os 193 países signatários da ONU. Resultado de levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Não se entendem

As brigas internas do PSL, no Estado e em Brasília, confirmam o ditado: o poder embriaga.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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