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Economia Tarifas bancárias subiram até 89% em dois anos

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A inflação está em queda, mas as tarifas bancárias não estão acompanhando o movimento. (Foto: Reprodução/Idec)

A inflação está em queda, mas as tarifas bancárias não estão acompanhando o movimento, segundo levantamento feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). De abril de 2017 a março deste ano, os pacotes de serviços oferecidos pelos bancos tradicionais subiram em média 14% – quase o dobro da inflação do período, de 7,45%. As informações são do portal de notícias G1 e do Idec.

O levantamento aponta que as tarifas avulsas dos serviços tiveram reajustes de até 89% no período – caso da cobrada no pagamento de conta no cartão de crédito pelo Banco do Brasil, que passou de R$ 4,50 para R$ 8,50. Fazer uma retirada usando um cartão de crédito ficou mais caro também no Bradesco (60%, de R$ 10 para R$ 16) e na Caixa (69%, de R$ 6,50 para R$ 11).

Quando analisadas as tarifas avulsas, entre os 20 principais serviços mais utilizados pelos consumidores, também demonstra-se aumentos acima do esperado. Com exceção do Itaú, que reajustou sete tarifas (35% do total) acima da inflação, todos os bancos tiveram mais da metade dos seus serviços reajustados acima da inflação. Foram encontrados 50 serviços com reajustes entre 10% e 89%”, diz o Idec.

Segundo a pesquisa, o maior reajuste aplicado entre os pacotes de tarifas foi o do Classic 2 do Bradesco, de 50% – passando de R$ 28 em 2017 para R$ 41,90 este ano.

Entre as maiores altas, o Idec identificou ainda reajustes de 46% no pacote Super Caixa, da Caixa; de 16% nos pacotes Cesta Básica e Padronizados II e IV, do Santander; de 17% no Itaú 3.0; e de 14% no Personalizado I, do Banco do Brasil.

Bancos digitais

Os bancos virtuais vieram para concorrer com o mercado tradicional e, aliados à experiência dos bancos, podem contribuir para redução dos custos e manutenção da qualidade na prestação dos serviços, além de promover a inclusão financeira de consumidores. Mas apesar das baixas tarifas, é importante verificar a fundo os valores praticados pelas empresas: de acordo com levantamento realizado nos sites dos maiores bancos virtuais do País, em todos foram identificados a existência de cobrança de algum tipo de serviço”, informa o Idec.

Segundo o instituto, é importante que o consumidor fique alerta para que os serviços oferecidos e preços não sejam incorporados ao discurso semelhante ao já existente do atual mercado. A economista Ione Amorim recomenda ainda que o consumidor compare os serviços tarifados e fique sempre atento para os anúncios de “sem taxas”, “não praticamos cobrança de tarifas exageradas” ou “você não paga pela abertura e manutenção de sua conta”.

Avaliação dos consumidores

Com base nas informações disponíveis no site Reclame Aqui, observa-se que entre as avaliações dos bancos virtuais e dos tradicionais, o volume de reclamações dos digitais é proporcionalmente maior do que os demais, levando em consideração o tamanho e o histórico da carteira de clientes.

Enquanto os bancos tradicionais têm média de reputação 7,7, os bancos virtuais mostram um desempenho médio de 7,3. Isso acontece porque, como todo mercado que está se estruturando, os bancos virtuais ainda têm limitações e melhorias que precisam ser incorporadas para consolidar o ambiente de concorrência e qualidade na oferta de serviços financeiros.

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https://www.osul.com.br/tarifas-bancarias-subiram-ate-89-em-dois-anos/ Tarifas bancárias subiram até 89% em dois anos 2019-07-04
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