Sábado, 05 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 16 de outubro de 2019
O Corpo de Bombeiros confirmou, nesta quarta-feira (16), a terceira morte após o desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza. De acordo com o comandante da corporação, coronel Eduardo Holanda, a vítima é Isaura Marques Menezes, de 81 anos. O corpo dela foi encontrado por volta do meio-dia. Isaura é avó de Fernando Marques de 20 anos, o primeiro sobrevivente resgatado do desastre.
Holanda também passou os números maias recentes da tragédia, que aconteceu na manhã de terça-feira (15). Até a última atualização desta reportagem, havia: três óbitos, sete pessoas resgatadas com vida e sete desaparecidos.
“Num primeiro momento falamos de nove vítimas [resgatadas com vida]. É comum neste tipo de ocorrência de alta complexidade as informações, em um primeiro momento, se sobreporem. Ao termos mais tempo para analisar dados, nomes completos, percebemos que duas das pessoas resgatadas estavam em duplicidade, não por conta de óbito”, explicou o comandante dos bombeiros.
“Todas as pessoas que retiramos com vida permaneceram com vida. [Nos] números totais, temos sete resgatados com vida, três óbitos confirmados e sete pessoas sob os escombros. [Estamos] fazendo todo o possível para retirar com vida.”
A primeira morte foi confirmada no fim da noite de terça-feira (15). Frederick Santana dos Santos, de 30 anos, estava em um mercadinho que funcionava ao lado do prédio, que foi atingido pelos escombros. Já a segunda vítima sem vida foi confirmada às 7h45 desta quarta. O corpo da mulher foi encontrado durante a madrugada, mas não havia sido identificado até a última atualização da matéria.
Desaparecidos e feridos
O número de desaparecidos caiu agora para sete, de acordo com o comandante. Durante a madrugada, a equipe de resgate iniciou a retirada dos entulhos através de caminhões. Conforme o comandante dos Bombeiros, o trabalho segue sendo feito de maneira manual, sem previsão de utilização de maquinário pesado, exceto em situações específicas. “Temos 125 bombeiros no local. Vamos operar todos os dias, de manhã, tarde e noite. Não diminuímos nosso efetivo. Todas as unidades do Corpo de Bombeiros do Ceará estão cumprindo seus expedientes na cena do desastre”, disse.
“A gente acredita que, sempre que tiver uma possibilidade de evitar o maquinário, para fazer uma busca com mais técnica, abrindo vias, para aumentar a possibilidade de vítimas vivas, a gente vai postergar o maquinário pesado. Isso não quer dizer que a gente não possa usar, como hoje, em casos pontuais. Vamos até o limite, até ter certeza que não tem mais como progredir só com ferramentas manuais”, ressaltou Holanda. As informações são do portal G1.