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Armando Burd Um, dois, três

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Letreiro na entrada da sede do BNDES, no Centro do Rio. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

No front do MDB:

1) o partido tem mais candidatos à Prefeitura de Porto Alegre do que integrantes na Câmara. Atualmente, são cinco vereadores na bancada; 2) há setores que vão defender a indicação do vice na chapa de Nelson Marchezan Júnior; 3) para a presidência do diretório municipal concorrerão Idenir Cecchim, Luiz Fernando Zachia e Antenor Ferrari, este buscando a reeleição. Da escolha, no dia 24 de agosto, dependerá o lançamento de candidatura própria ou ser coadjuvante.

Diferença

A aprovação da reforma da Previdência, com 379 votos favoráveis contra 131, deveu-se sobretudo à ausência de propostas da esquerda. O mero discurso não pega mais. O aumento incontrolável no déficit do sistema prevaleceu nas decisões dos partidos de centro, que compõem a maioria na Câmara dos Deputados.

Sem criatividade

A maioria dos governos estaduais não consegue sair da crise financeira. As soluções buscadas andam sempre em círculos e voltam aos mesmos lugares.

Pensou e falou

O presidente Jair Bolsonaro pode ser criticado, porém menos por falta de espontaneidade. Compiladores que são favoráveis e contrários reúnem frases ditas por ele para publicações de livros em breve.

Chance perdida

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão do Ministério da Economia, mostrou que, entre os brasileiros que recebem até dois salários mínimos, a carga tributária é de 54 por cento. O peso dos impostos cai, chegando a 29 por cento para os que ganham mais de 30 salários mínimos mensalmente. A esquerda ficou 14 anos no poder e não atentou para isso.

Faturando na sombra

A CPI do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não aprofundou a investigação sobre os 3 bilhões e 500 milhões de dólares repassados a quatro empresas brasileiras para obras em Angola. Teria aparecido a figura de Isabel dos Santos, filha do ex-ditador José Eduardo dos Santos, que permaneceu 40 anos no poder. Isabel, aos nove anos, vendia doces para sustentar a família e hoje tem fortuna de 4 bilhões de dólares. Botou a mão e embolsou em todos os negócios fechados pelo pai.

Duas situações

“Nas grandes coisas, os homens se mostram como lhes convêm mostrar-se; nas pequenas, mostram-se como são.” A frase de Sébastien Chamfort, escritor francês do século 18 se encaixa no perfil de muitos políticos.

Disparada

A 21 de julho do ano passado, o Partido Novo realizou sua convenção num local inusitado: o Chalé da Praça XV. Entre discursos empolgados, líderes e militantes apostavam na eleição de Marcel van Hattem para a Câmara dos Deputados. Não imaginavam que seria o primeiro colocado entre todos os candidatos, somando 349 mil e 855 votos.

Haja paciência

As obras de recuperação no asfalto da ponte do Guaíba torturaram quem precisava chegar ou sair de Porto Alegre. Horas de congestionamento, que prosseguirão hoje. A tecnologia evoluiu, mas a sensibilidade dos que planejam, não.

Na memória

Os jornais em julho de 1971 registraram:

“A Biblioteca Pública do Estado deverá se transferir para as atuais instalações da Companhia Carris Portoalegrense na Avenida João Pessoa. Ali, também, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre poderá ter seu teatro para concertos. Nesse caso, o Museu de Artes do Rio Grande do Sul passará a funcionar no atual prédio da Biblioteca. São as primeiras sugestões dos 29 integrantes da Comissão de Reestruturação e Preservação do Patrimônio Histórico do Estado, criado pelo governador Euclides Triches.”

Outra utilização

O plano da Comissão não foi adiante. A maior parte da área da Carris, que abrigava a oficina e o depósito de bondes, foi utilizada para a construção da Perimetral.

Placar: zero a zero

O folclore político registra episódio de cobranças de eleitores pela ausência de candidatos que receberam apoio, elegeram-se e desaparecem. Um deles justificou: “Ora, não devo a ninguém, Comprei os meus votos e paguei à vista.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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