Domingo, 13 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2019
Uma mulher de 36 anos foi encontrada morta com uma píton enrolada no pescoço em uma casa no estado de Indiana, no centro-oeste dos Estados Unidos. Na casa, havia cerca de outras 140 cobras, informou a polícia. As informações são da agência de notícias AFP e do jornal Folha de S.Paulo.
O corpo de Laura Hurst foi descoberto na quarta-feira (30), relatou o porta-voz da polícia estadual, sargento Kim Riley, em um comunicado, acrescentando que Hurst tinha uma píton reticulada de 2,4 metros enrolada em seu pescoço.
Os médicos tentaram revivê-la, mas seus esforços foram em vão. “Ela parece ter sido estrangulada pela cobra”, disse Riley ao jornal “Lafayette Journal & Courier”. “Só teremos certeza após a necropsia”, completou.
O xerife do condado de Benton, Don Munson, que era dono da casa e morava ao lado, encontrou o corpo da mulher e declarou ao jornal que sua morte foi um “acidente trágico”. “Ela aparentemente estava olhando suas cobras. Por alguma razão, ela decidiu pegar a cobra e fazer o que as pessoas fazem”, disse Munson.
A polícia trabalha com a hipótese de a cobra ter estrangulado a mulher. O resultado da autópsia deve sair nos próximos dias.
As pítons são uma família de cobras não venenosas, encontrada na África, na Ásia e na Austrália. Abrange mais de 30 espécies, incluindo algumas das maiores cobras do mundo.
Picada de cobra
Em outro caso, o montanhista curitibano Sandro Godoy, de 45 anos, morreu no último domingo (27) enquanto fazia uma trilha pelo Cerro Trindade, montanha localizada no distrito de Capira, no Panamá. Ele teria sido picado por uma cobra ao tentar ajudar a namorada que havia caído no trajeto.
A também curitibana Queila Souza relatou que ambos chegaram ao topo da montanha por volta das 14 horas, mas, como o tempo estava fechado, decidiram comer algo e descer a trilha. Já no preparo para o retorno, ela escorregou e desmaiou depois de cair de uma altura de 200 metros. “Quando me dei conta já estava no meio do mato e toda machucada”, conta.
Como chovia e já era noite quando despertou, Queila permaneceu onde estava, em cima do tronco de uma árvore, para aguardar o dia amanhecer e escolher o melhor caminho para subir. Mas, ao retornar ao topo, já na manhã de segunda-feira (28), encontrou Sandro desacordado.
“Chamei ele, ele não se moveu, então cheguei perto e balancei ele para acordá-lo, mas vi que tinha sangue saindo do seu braço e que já estava com a mão roxa”, diz a namorada.
Queila conseguiu descer a montanha e pedir ajuda às autoridades. “Fizeram o resgate, mas foi bem difícil e demorado, pois estava chovendo e a trilha é escorregadia”, contou. “Como o local é de difícil acesso, com estruturas ruins, e ele era um homem robusto, demoraram quatro horas para resgatá-lo”, completou a sobrinha de Sandro, Andrielli Francoski.
A família foi informada pelas autoridades panamenhas que, pelas condições em que foi encontrado, o montanhista provavelmente tentou descer para ajudar a companheira, mas, no caminho, acabou picado por uma cobra. A hipótese é de que, ao sentir que poderia passar mal, Sandro retornou ao topo e se escorou numa pedra, onde foi encontrado morto.