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Economia O governo federal inicia o mapeamento de seus imóveis mirando economizar mais de 1 bilhão de reais com aluguel em três anos

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O governo federal também já havia anunciado o lançamento de leilões de prédios da União, entre eles o edifício A Noite, no Rio de Janeiro. (Foto: Agência Brasil)

O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (3) que estabeleceu prazos para os demais órgãos e entidades do Executivo Federal realizarem a atualização cadastral da ocupação de imóveis no Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Imobiliário de Uso Especial da União. A Portaria Conjunta nº 38, de 31 de julho, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, tem o objetivo de racionalizar o uso dos imóveis e reduzir gastos com aluguel. Com a iniciativa, o governo estima uma economia de cerca de 1,3 bilhão de reais nos próximos três anos. A portaria entra em vigor a partir de 10 de agosto.

“Este é o primeiro passo para implantarmos um programa de gestão de ocupação otimizada e compartilhada dos imóveis. A iniciativa do Ministério levará em consideração a oferta e a demanda de espaços, de forma a ampliar o compartilhamento entre os órgãos da Administração Pública Federal”, afirma Fernando Bispo, secretário de Coordenação e Governança do Patrimônio da União.

Nesta primeira fase de atualização cadastral, o Ministério da Economia vai coletar as informações em dois momentos: até 10 de setembro de 2020, em relação aos imóveis situados no Distrito Federal; e até 10 de dezembro de 2020, em relação aos imóveis situados nos estados da Federação.

O cadastramento deverá ser feito para cada imóvel nos casos de ocupação de prédios em diferentes endereços. No sistema, os órgãos devem inserir informações, como o endereço completo, área ocupada em metros quadrados – discriminado por área construída, área útil da edificação, área de escritórios – estacionamento com o número de vagas e a quantidade de servidores em rotina presencial e semipresencial.

Segundo o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, “este levantamento será importante para reduzirmos os gastos com aluguel. Existe a previsão de que esta ação gere uma redução gradativa dessas despesas pelos órgãos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional”. De acordo com o secretário, após a coleta das informações, será possível analisar a quantidade de pessoas em trabalho integral nos prédios e quantas estão atuando de forma semipresencial. “Assim, será possível ajudar os órgãos a redefinir essa ocupação a partir do uso compartilhado de estações de trabalho, por exemplo”, complementa Heckert.

Já nos imóveis locados de terceiros, o recadastramento será feito pelo órgão responsável pelo contrato de locação. Quando ocorrer o compartilhamento de parte da edificação com outra instituição, os conceitos e índices da nova portaria devem ser observados.

Outros poderes

Órgãos do Poder Legislativo, Poder Judiciário, Ministério Público da União e empresas estatais também poderão participar do programa de gestão de ocupação otimizada e compartilhada dos imóveis por eles ocupados, sejam próprios da União ou de terceiros. Para isso, será necessária a assinatura de um termo de adesão.

Leilões

No final de julho, o governo federal também anunciou o lançamento de 24 editais de concorrência pública que totalizam a oferta de 109 imóveis da União – 44 no Mato Grosso do Sul, 32 em São Paulo, 20 no Distrito Federal, sete no Rio de Janeiro, dois em Pernambuco, dois no Piauí, um em Minas Gerais e um no Amapá. O somatório caracteriza a maior oferta de imóveis para venda já realizada pela União.

Um dos leilões mais aguardados nesse novo formato é o do edifício A Noite, no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1929, o prédio, de 22 andares e 102 metros de altura, tem projeto do arquiteto francês Joseph Gire, também criador do Hotel Copacabana Palace, e do brasileiro Elisário Bahiana. Foi o primeiro arranha-céu da América Latina e primeiro mirante do Rio de Janeiro, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2013. As informações são do Ministério da Economia e da Agência Brasil.

 

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