Quarta-feira, 15 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 10 de dezembro de 2015
O Brasil e a União Europeia apresentaram uma proposta conjunta para regulamentar o mercado de carbono em todo o planeta. A iniciativa, já acatada pelo secretariado da COP-21 (Conferência do Clima), propõe um mecanismo de compra e venda de créditos de carbono. De certa forma, a medida atenua o debate sobre como financiar ações de combate ao aquecimento global.
Com a iniciativa, anunciada na terça-feira, os países terão mais oportunidades para investir em projetos de redução de emissões. Desses programas vêm os créditos de carbono, que são abatidos das metas assumidas por cada país para reduzir a liberação de gases de efeito estufa. É a primeira vez que os europeus apresentam a proposta com outra nação.
O comércio não precisa ser apenas entre governos. O setor privado e entidades não estatais também podem adotá-lo. Para o Brasil, a importância é que promove o desenvolvimento sustentável de emergentes. A posição dos países do Basic (bloco formado por Brasil, África do Sul, Índia e China) confirmou que o financiamento continua sendo o nó para um acordo em Paris. Os emergentes afirmam estar dispostos a ceder, desde que os ricos prestem contas dos recursos que liberarão para projetos de adaptação às mudanças no clima em outras nações. (AG)