Sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O atraso da parcela da dívida não é uma atitude de confronto ou medida política, mas uma necessidade imposta pela grave situação financeira do Rio Grande do Sul. Foi o que afirmou o governador José Ivo Sartori ao deixar o encontro com o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive. O técnico recebeu Sartori, às 10h30min, em lugar do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que marcou audiência, deu chá de banco e não apareceu. À tarde, a reunião foi remarcada para as 17h30min, Sartori esperou por 20 minutos, mas Levy não apareceu de novo. De manhã, mandou dizer que tinha uma homenagem no Itamaraty e, à tarde, alegou compromissos no Congresso Nacional.
Apesar dos “bolos”, Sartori declarou que o governo do Rio Grande do Sul espera contar com “a solidariedade ativa do governo federal” diante da “flagrante ausência de recursos em caixa”. De sua parte, reafirmou que continuará a fazer todos os esforços para reconstruir o equilíbrio das contas públicas.
O governador reiterou que, do ponto de vista contratual, é compreensível o bloqueio dos recursos gaúchos. Mas insistiu que a medida implica severas restrições à governabilidade: “Retira completamente a capacidade de o Rio Grande do Sul gerenciar seus próprios recursos”. (Clesio Boeira.)
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