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Mundo A cidade de Nova York planeja reabrir suas escolas combinando o ensino presencial e o remoto

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"Mande seu marido se vacinar também para que ele deixe de ser um perigo para outras pessoas", escreveu o prefeito nova-iorquino. (Foto: Ed Reed/Mayoral Photography Office)

O prefeito da cidade norte-americana de Nova York, Bill de Blasio, apresentou nesta quarta-feira (8) um plano para reabrir o maior sistema escolar do país em setembro com um calendário de “ensino misto” por meio do qual os alunos alternariam entre as salas de aula e seus lares.

A proposta chega no momento em que administradores de escolas de toda o país se empenham em equilibrar a segurança e as necessidades educativas e o presidente Donald Trump pressiona escolas a reabrirem no outono.

Pelo plano de Nova York, que exige aprovação estadual, 1,1 milhão de alunos da rede pública passariam dois dias na escola e três estudando em casa, e depois reverteriam a sequência na semana seguinte.

“Este modelo misto, este tipo de modelo de cronograma dividido, é o que podemos fazer nas condições atuais”, disse De Blasio. “Depois vamos torcer e orar para que a ciência nos ajude com uma vacina, uma cura ou tratamento.”

O plano também pede que os edifícios das escolas sejam desinfetados com frequência e que os estudantes usem proteções faciais e mantenham o distanciamento social nestes locais, disse o prefeito. Pais preocupados com a segurança podem manter os filhos em casa para aulas virtuais e com outros materiais, acrescentou.

Atualmente, quase todos os Estados norte-americanos estão cogitando planos de reabertura. Eles fecharam as escolas em março, e a pandemia os forçou a mudar para alguma forma de instrução remota que normalmente depende de conexões com a internet.

Casos

O número de casos do novo coronavírus nos Estados Unidos chegou a 3 milhões nesta quarta, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins. Mais de 130 pessoas morreram por causa da Covid-19 no país.

Em números absolutos, os EUA são o país mais atingidos pela pandemia — tanto em casos quanto em mortos. O Brasil aparece em seguida. O mundo inteiro registra mais de 12 milhões de diagnósticos do novo coronavírus, e a Covid-19 matou mais de 546 mil.

Os primeiros casos da doença foram registrados nos EUA ainda em janeiro, semanas depois de a China notificar o primeiro surto do vírus Sars-CoV-2. Após registros na costa Oeste, houve uma epidemia grave do outro lado do país, em Nova York, cidade gravemente afetada pela Covid-19.

Após medidas rígidas de isolamento, o número de casos em Nova York caíram. Porém, a reabertura precoce em Estados, na maioria no Sul do país, levaram a novos surtos da Covid-19. Cidades também romperam o distanciamento durante os protestos contra o racismo entre o fim de maio e o começo de junho. A situação no momento está mais grave na Flórida, onde os novos registros bateram altas diárias na semana passada.

No tradicional discurso do Dia da Independência dos EUA, em 4 de julho, o presidente Donald Trump disse que o país estava perto de encontrar uma vacina contra a Covid-19 “muito antes do fim do ano”. O republicano ainda atribui o alto número de casos aos testes — “nenhum país tem testado como nós” — e afirmou que “99% dos casos são totalmente sem perigo”.

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