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Mundo A companhia aérea americana Delta avalia o que fazer com 2.327 pilotos que estão sobrando

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Com redução de mais de 80% dos voos, companhia aérea americana negocia com sindicato de tripulantes uma forma de evitar demissões.

Foto: Elijah Nouvelage/Reuters
Companhia aérea americana negocia com sindicato de tripulantes uma forma de evitar demissões. (Foto: Elijah Nouvelage/Reuters)

A companhia aérea americana Delta está negociando com o sindicato que representa seus funcionários uma forma de evitar possíveis demissões depois de a empresa ter concluído que tem 2.327 pilotos a mais que o necessário para a sua reduzida escala de voos atual.

O sindicato está discutindo com a Delta formas  de atenuar o tamanho do corte oferecendo opções de demissão voluntária, informou a entidade na segunda-feira (1º).

Outros 7.000 pilotos da companhia já estão em processo de transferência para bases em outras cidades ou para atuar em outros tipos de aeronaves, ou ainda sendo rebaixados para outras funções devido à fraca demanda em meio à pandemia de coronavírus.

A Delta também está aposentando todos os seus jatos Boeing MD-88 e MD-90 e cerca de metade dos 717.

A ameaça de um corte significativo no quadro de funcionários ronda várias companhias aéreas americanas a partir de setembro, quando terminam as restrições para cortes em massa de vagas previstas nos termos do socorro do governo dos Estados Unidos ao setor de aviação civil.

Enquanto a demanda por voos está começando a aumentar após o colapso de março e abril, o número de passageiros continua cerca de 88% abaixo do mesmo nível do ano passado, de acordo com a agência americana que regula o setor.

Os líderes sindicais estão em negociações com a Delta sobre um programa de compensação para profissionais com requisitos para ser enquadrar em uma aposentadoria adiantada, assim como incentivos para uma demissão voluntária.

Dessa forma, esses pilotos que já têm voos previstos a partir de outubro poderiam abrir espaço para os mais de dois mil que estão sobrando, sem escalas previstas.

A Delta informou que está “avaliando todas as opções para mitigar ou minimizar as licenças” de empregados.

De acordo com os contratos trabalhistas firmados pelas companhias aéreas americanas, os trabalhadores em licença temporária mantêm o direito de retornar aos seus postos se as condições do setor melhorarem.

A companhia baseada em Atlanta informou ainda que a sua capacidade de voos vai cair 85% neste trimestre, na comparação com o ano passado.

Demissões

A American Airlines cortará 30% de seus postos administrativos e prevê também uma redução no número de pilotos e tripulantes da empresa.

Atingida pela pandemia do novo coronavírus, a companhia aérea afetará, com a nova medida, 5.100 de suas 17 mil vagas administrativas.

Assim como as demais empresas de transporte aéreo do mundo, a American Airlines sofreu diretamente os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

A britânica EasyJet anunciou recentemente o corte de 4.500 postos de trabalho, ou 30% de seus funcionários, para enfrentar a crise provocada pela pandemia. Com suas atividades paralisadas há algumas semanas, a EasyJet informou que busca preservar suas finanças e se adaptar ao tráfego aéreo limitado durante um longo período.

A empresa, que tem 15 mil funcionários, une-se, assim, às concorrentes British Airways, Ryanair e Virgin Atlantic, que também anunciaram demissões recentemente. A companhia confirmou a retomada progressiva dos voos a partir de 15 de junho, sobretudo as conexões domésticas no Reino Unido e na França.

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