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Mundo A foto do “beijo na boca” do papa Francisco em um líder muçulmano tomou conta da internet

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Na verdade, os líderes religiosos não se beijaram na boca, e sim no rosto. (Foto: Reprodução)

Era apenas para ser uma viagem (importante, diga-se) do papa Francisco aos Emirados Árabes Unidos, de ampla maioria muçulmana, em busca de paz no Oriente Médio. É a primeira vez na história que um líder máximo do catolicismo visita a região. Mas o que chamou mais a atenção na visita até o momento foi uma foto pouco abonadora para ele.

Na segunda-feira (4), em um dos compromissos em Abu Dhabi, uma das principais cidades dos Emirados Árabes, o papa se encontrou com o imã egípcio Ahmed al-Tayeb. Os dois líderes religiosos assinaram uma declaração a favor da paz mundial, pedindo o fim das guerras no Oriente Médio.

Após a assinatura do documento, os dois se cumprimentaram. Uma foto tirada do momento sugere um beijo na boca.

Na verdade, os líderes religiosos não se beijaram na boca, e sim no rosto.

Porém, foi a imagem do beijo mais “quente” que rodou o mundo.

“Eu beijei o papa e gostei disso”, brincou um internauta, parodiando a canção “I Kissed a Girl”, de Katy Perry, que fala de uma relação homossexual “para experimentar”.

“Então o papa pode beijar homens, mas outros homens não podem?”, brincou outro.

A história fica ainda mais curiosa devido a uma grande coincidência: o mesmo imã egípcio já foi retratado beijando um papa (no caso, Bento 16) em uma campanha publicitária da Benetton veiculada em 2011. Na peça, a grife italiana fez montagens com líderes mundiais antagônicos se beijando. Houve uma grande polêmica, e a Igreja Católica fez um acordo para que a imagem fosse tirada de circulação.

Abuso sexual

O papa Francisco, cujo pontificado tem sido marcado por esforços para pôr fim a uma crise global de abuso sexual de crianças por clérigos católicos, disse nesta terça-feira estar comprometido a acabar com o abuso de freiras por parte de bispos, alguns dos quais têm usado as mulheres como escravas sexuais.

Francisco fez os comentários a bordo do avião papal retornando de Abu Dhabi, em resposta à pergunta de um repórter sobre um artigo publicado na semana passada em uma revista mensal sobre o Vaticano que abordou o abuso de freiras na Igreja Católica.

Recentemente, cada vez mais freiras, encorajadas pelo movimento Me Too, têm denunciado abusos que sofreram nas mãos de padres e bispos. No ano passado, a União Internacional de Superioras Gerais, que representa mais de 500 mil freiras católicas, pediu que suas integrantes denunciassem casos de abuso.

“É verdade… há padres e até bispos que fizeram isso. Eu acho que ainda está acontecendo, porque uma coisa não acaba simplesmente porque nos tornamos cientes dela”, disse Francisco.

“Nós temos trabalhado nisso há bastante tempo. Nós temos suspendido alguns padres devido a isso”, disse, acrescentando que o Vaticano está no processo de fechar uma ordem religiosa feminina devido a casos de abuso sexual e corrupção. Francisco não identificou a ordem.

“Eu não posso dizer ‘isso não acontece na minha casa’. É verdade. Nós precisamos fazer mais? Sim. Estamos dispostos? Sim”, disse.

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