Outros pacientes chegaram a separar a briga, que foi retomada minutos depois. Tanto a enfermeira quanto a técnica de gesso ficaram feridas. Vídeos feitos por pacientes e os captados por câmeras de monitoramento foram encaminhados à Polícia Civil. Na época, a prefeitura informou que tanto a Guarda Civil Municipal (GCM) quanto a Secretaria Municipal de Saúde prestaram atendimento às vítimas e auxílio durante o registro do boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.
A enfermeira disse, ainda em 2018, que estava extremamente abalada com a situação. “Chutaram meu peito e fizeram barbaridades comigo. Fiquei quase nua. O vídeo só mostra uma parte. Alegaram que não filmaram o restante das agressões. Queria que liberassem o resto do vídeo, devido às cenas horríveis”, desabafou.
A vítima contou que, em todos os anos de profissão, nunca tinha passado por algo parecido. “Já exerci chefia durante anos e zelava pelos funcionários e pacientes. Sem a enfermagem, a saúde padece, deixa de existir”, disse. Na época, a profissional ainda relatou que não saía mais de casa e não sabia quando voltaria a trabalhar. Segundo a defesa da enfermeira, ela se aposentou por invalidez, após apresentar problemas físicos e psicológicos causados pela agressão.