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Por Redação O Sul | 7 de julho de 2020
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (7) que está monitorando de perto os casos da peste bubônica na China e enfatizou que a situação não representa uma grande ameça, além de estar “bem administrada”.
“No momento, não consideramos que haja um risco alto, mas estamos monitorando de perto” a situação, junto às autoridades chinesas e mongóis, afirmou uma porta-voz da OMS, Margaret Harris, em coletiva de imprensa em Genebra.
Vários casos da peste bubônica foram relatados nos últimos dias na China. Autoridades da cidade de Bayannur, localizada na Mongólia Interior, norte da China, anunciaram uma série de medidas após detectarem um caso da doença neste fim de semana.
O paciente, um pastor, se encontra em situação estável em um hospital de Bayannur, informou em nota a Comissão de Saúde da cidade no domingo (5). A comissão proibiu a caça e o consumo de animais que podem transmitir a peste até o final do ano, principalmente as marmotas, e pediu aos habitantes que informem sobre qualquer roedor morto ou doente que encontrarem.
Outro caso suspeito, de um menino de 15 anos, foi relatado na segunda-feira (6) na Mongólia, segundo a agência Xinhua. Dois outros casos foram confirmados na semana passada na província mongol de Khovd, envolvendo dois irmãos que haviam comido carne de marmota.