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Brasil A pandemia do coronavírus faz os pedidos de falência subirem 30% em maio no Brasil

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Contas federais ficariam negativas até pelo menos 2024. (Foto: Pixabay)

Os pedidos de falência avançaram 30% em maio deste ano, na comparação com abril, segundo dados com abrangência nacional do bureau de crédito Boa Vista. Mantendo a mesma base de comparação, os pedidos de recuperação judicial saltaram 68,8%, ao passo que os pedidos deferidos aumentaram 61,5%.

Entretanto, no mesmo período, as falências decretadas registraram queda de 3,3%.

Na análise acumulada entre os meses de maio de 2019 e 2020, os pedidos de recuperação judicial tiveram alta de 3,7%, assim como as recuperações judiciais deferidas subiram 2,4%.

“De acordo com os resultados acumulados em 12 meses, ainda se observa a continuidade da tendência de queda nos pedidos de falência e falências decretadas. No entanto, esse movimento estava atrelado à melhora nas condições econômicas apresentada entre 2017 e o início deste ano. Agora, com os impactos econômicos causados pela chegada do novo coronavírus, e como já observado na análise mensal, a tendência é de que as empresas encontrem maiores dificuldades em dar continuidade a esse movimento nos próximos meses”, destaca o Boa Vista, no relatório da pesquisa.

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registrados na base do SCPC, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos Estados.

Poupança

Em meio à crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, as famílias brasileiras fizeram mais depósitos do que saques na caderneta de poupança no mês passado. Dados do Banco Central (BC) mostram que, em maio, os depósitos líquidos somaram R$ 37,201 bilhões. Este é o maior volume de depósitos líquidos em um único mês em toda a série histórica do BC, iniciada em janeiro de 1995.

O mês de maio também foi o terceiro consecutivo em que houve registro de depósitos líquidos. Em março, quando a pandemia do novo coronavírus fez com que o isolamento social se intensificasse, com reflexos sobre a atividade econômica, as famílias já haviam depositado R$ 12,169 bilhões líquidos na poupança. Em abril, foram R$ 30,459 bilhões.

Esta corrida para a caderneta é justificada pela postura das famílias em relação à crise e pelas ações do governo para manter a renda da população.

No mês passado, o Banco Central já havia citado, por meio de documentos oficiais, que existe o risco de que a pandemia aumente a “poupança precaucional” no Brasil. Em outras palavras, o BC vê o risco de que as famílias, com medo do desemprego e da redução da renda, aumentem depósitos em aplicações como a caderneta de poupança, para formar um “colchão” em caso de emergências. Isso é visto com ressalvas, porque mais dinheiro na poupança significa menos consumo – e ainda mais dificuldades para as empresas brasileiras.

Outro fator que contribuiu para o aumento dos depósitos na poupança foi o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda, no valor de R$ 600. É de se esperar que parte dos depósitos, que começaram a ser feitos em 9 de abril, siga depositado na caderneta de poupança.

Os dados de maio mostram que os depósitos brutos na caderneta foram de R$ 235,062 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 197,861 bilhões. Com isso, chegou-se à captação líquida de R$ 37,201 bilhões. Considerando o rendimento de R$ 2,203 bilhões de maio, o saldo total da poupança atingiu R$ 921,067 bilhões no mês passado. Em 2020 até maio, a poupança acumula depósitos líquidos de R$ 63,901 bilhões.

Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic. A Selic, por sua vez, está em 3,00% ao ano, no menor patamar da história.

Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

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https://www.osul.com.br/a-pandemia-do-coronavirus-faz-os-pedidos-de-falencia-subirem-30-em-maio-no-brasil/ A pandemia do coronavírus faz os pedidos de falência subirem 30% em maio no Brasil 2020-06-04
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