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Economia A Petrobras prepara seus 46 mil funcionários para retomarem por completo as atividades a partir do mês que vem

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A Petrobras já realizou mais de 120 mil testes de detecção do coronavírus em seus colaboradores e prestadores de serviços em todo o País. (Foto: Geraldo Falcão/Petrobras)

A Petrobras começou a preparar seus 46 mil funcionários para voltarem às suas instalações e retomarem por completo as atividades no mês que vem. Já na próxima semana, uma equipe de transição vai aos escritórios e unidades operacionais preparar os espaços para o retorno à normalidade. A volta, a depender das sinalizações de governos estaduais e municipais, está prevista para o dia 18 de julho, num processo que vai se estender por dois dias.

Esse cronograma foi apresentado ontem pelos gerentes às suas equipes e faz parte de um planejamento inicial, de acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast. A previsão é que apenas a área administrativa continue trabalhando de casa em até três dias por semana, num regime batizado internamente de “novo normal”.

Hoje, o pessoal dos escritórios atua remotamente, com carga horária e salários reduzidos. Nas plataformas, refinarias e terminais, foi mantido um contingente mínimo para garantir a continuidade da produção.

As primeiras apresentações do plano de retomada das atividades aconteceram ao longo da última segunda-feira, por teleconferência, num primeiro passo para a suspensão do isolamento social. Na próxima sexta-feira, gestores vão convocar oficialmente os empregados a voltar à empresa.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a companhia petrolífera afirma, no entanto, que ainda não há uma data definitiva de retorno e frisou que o fim do isolamento social dependerá das sinalizações dos governos estaduais e municipais.

No Estado do Rio de Janeiro, onde está concentrada a maior parte da produção de petróleo e gás natural da estatal, o governador Wilson Witzel (PSC) divulgou na última sexta-feira um plano de flexibilização das regras de quarentena, com a liberação de setores do comércio e da indústria em horários específicos.

No plano apresentado aos empregados, a estatal diz ainda que acompanhará as taxas de crescimento de contaminação nas cidades onde atua e nas suas unidades. “A Petrobras está planejando o retorno às atividades presenciais com o mesmo cuidado que a companhia tem atualmente em suas frentes operacionais”, afirmou em comunicado.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representante de mais da metade dos empregados da estatal, considera o fim do isolamento prematuro e temerário, e acusa a direção da companhia de subnotificar contaminações e de esconder estatísticas de óbitos decorrentes da Covid-19.

A gestão Castello Branco segue a irresponsabilidade do governo Bolsonaro e quer colocar trabalhadores e trabalhadoras em risco de contaminação e morte, planejando uma retomada de suas atividades no pico da pandemia de Covid-19 no Brasil. Com certeza, vamos usar todas as vias necessárias para evitar que isso ocorra e mais pessoas se contaminem e morram com essa ação descabida”, afirmou Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP.

O último boletim divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), na última segunda-feira, informa a contaminação de 149 empregados e 940 recuperações, o que indica o acúmulo de 1.089 casos de Covid-19. Não há divulgação de mortes e de registro da doença entre funcionários terceirizados, que são mais que o dobro do número de empregados próprios da companhia.

A Petrobras afirma que, desde a declaração da pandemia, “agiu rapidamente para preservar a saúde dos colaboradores, adotou o teletrabalho nas atividades administrativas e reduziu o efetivo na operação para continuar executando, de forma segura, serviços essenciais para a sociedade”. Argumenta também ter adotado “medidas de proteção nas frentes operacionais, como testagem ampla, higienização rigorosa e uso de máscaras.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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