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Brasil A Polícia Federal desmontou quadrilhas de contrabando e tráfico que monitoravam a Polícia Rodoviária

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Grupo mantinha uma central de monitoramento com câmeras em frente a um posto da PRF para escapar da ação dos agentes. (Foto: Divulgação/PRF)

A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta terça-feira (16), em Foz do Iguaçu (PR), a Operação Saúva, para desarticular cinco núcleos criminosos que transportavam mercadorias contrabandeadas e descaminhadas na fronteira com o Paraguai.

Segundo a PF, um grupo oferecia serviços de monitoramento com câmeras para que organizações criminosas driblassem as fiscalizações da Polícia Rodoviária Federal para passagem de caminhões com carregamentos de mercadorias e também entorpecentes.

Cerca de 60 policiais cumprem 25 mandados expedidos pela 3.ª Vara Federal de Foz – dos quais, 15 de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva. As ações são realizadas em Foz, Céu Azul e Santa Terezinha do Itaipu, cidades na fronteira com o Paraguai.

De acordo com a investigação que teve inicio em 2017, as organizações criminosas disponibilizavam olheiros, motoristas e batedores, além de espaços de armazenamento, para a entrada de mercadorias contrabandeadas no país, principalmente cigarros.

Os grupos também trabalhavam com o transporte de produtos descaminhados, com impostos e taxas fraudados, entre eles itens eletrônicos.

Os núcleos, que são vinculados a diversas apreensões realizadas na região, utilizavam veículos roubados, com placas falsas ou clonadas, para o transporte das mercadorias.

Parte dos investigados já tem passagens pela prática de crimes de contrabando e descaminho.

A operação apura ainda os crimes de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro.

Monitoramento da PRF

Um dos núcleos investigados mantinha câmeras de vigilância instaladas em frente a um posto fiscal da Policia Rodoviária Federal. A central de monitoramento fornecia, em tempo real, dados para driblar a fiscalização da PRF.

O grupo prestava o serviço de monitoramento para diversas organizações criminosas do País, inclusive para traficantes de drogas.

De acordo com a delegada da PF, Shirley Caselani Sitta, as câmeras ficavam a cerca de 600 metros de distância do posto policial. “Eles podiam aproximar a imagem e monitorar a polícia. Tudo podia passar ali, tinha um trânsito livre, em decorrência dessa facilidade do acompanhamento das imagens até pelo aparelho celular”, afirmou.

Investigação

A investigação teve início no final de 2017, quando a PF identificou que cinco grupo atuavam de forma organizada no apoio logístico dos crimes.

Segundo a Polícia Federal, as organizações disponibilizavam motoristas, batedores e locais para armazenamento de mercadoria contrabandeada.

 

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