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Brasil A Receita Federal deve cancelar mais de 1 milhão de CPFs com indício de fraude

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A operação que suspende cadastros com indício de fraude será faseada em lotes mensais. (Foto: Divulgação/Governo Federal)

Nesta segunda-feira (16), a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil deu início a uma operação de integridade e apurações de fraudes no Cadastro de Pessoas Físicas. Estima-se que mais um milhão de CPFs sejam cancelados.

A Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros e Benefícios Fiscais (Cocad) vai realizar uma apuração em sua base de dados para suspender CPFs de pessoas que possam ter morrido. Essa ação será dividida em fases, em lotes mensais, que totalizam 1.007.965 documentos; sendo que, no primeiro deles, serão suspensos cem mil.

O objetivo é evitar que o CPF de uma pessoa falecida seja usado por terceiros para cometer crimes tributários e outras irregularidades. Dessa forma, será possível qualificar a identificação do cidadão e, consequentemente, aprimorar a eficiência de políticas públicas que se utilizam desse cadastro, como foi possível no caso da concessão do auxílio emergencial.

Para contestar a suspensão e regularizar a situação do CPF, os cidadãos devem entrar em contato com a Receita Federal.

Nome sujo

Estar com o “nome sujo” no Brasil é sinônimo de ser mau pagador. Significa ter tido o CPF inscrito em um banco de dados de restrição ao crédito. Para limpar o nome, é preciso quitar a dívida ou aguardar a prescrição da dívida, o que pode levar até dez anos. Mas se a inclusão no cadastro tiver sido indevida, o consumidor tem direito a indenização por dano moral.

O principal banco de dados de restrição ao crédito no Brasil é gerido pela Serasa Experian em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ele pode ser consultado gratuitamente, por qualquer pessoa, mediante cadastro prévio, no site da Serasa ou no aplicativo para celular, disponível na Google Play e na Apple Store. Só é possível consultar gratuitamente a situação do próprio CPF.

Para fazer o cadastro e ter acesso à consulta é preciso informar o CPF, nome completo, data de nascimento e e-mail, além de registrar uma senha. Feito o cadastro, o consumidor fica sabendo a situação de seu nome – se está limpo ou sujo – bem como se a sua situação junto à Receita Federal está regular ou não.

Além disso, é informado o Serasa Score, que consiste em uma pontuação que vai de 0 a 1.000. Ela indica quais as chances de um determinado perfil pagar as contas corretamente nos próximos 12 meses e, por isso, é um dos itens avaliados para a concessão de empréstimos, financiamentos e cartões.

O cadastro de restrição ao crédito da Serasa e SPC é o mais abrangente do País. Portanto, a consulta a ele tende a ser suficiente para que o consumidor saiba se seu nome está sujo ou não. Outro cadastro relevante é o mantido pelo Boa Vista, cuja consulta é paga – a consulta de um único CPF custa R$ 40 e há pacotes para consultas de múltiplos CPF (o pacote de 17 CPFs custa R$ 250).

A própria Serasa também oferece serviços de consulta pagos que permitem, por exemplo, consultar CPF ou CNPJ de terceiros. Além disso, a empresa oferta um serviço de monitoramento do próprio CPF.

Por meio deste serviço de monitoramento, o consumidor recebe um alerta por e-mail ou SMS informando que uma dívida está para ser negativada, possibilitando a ele quitar o débito antes de ter o nome sujo. Também é informado sempre que alguma empresa consultar o seu CPF, o que também pode ajudar a prevenir fraudes.

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