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Geral Advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten defende a queda de sigilo dos depoimentos de Mauro Cid após vazamento de áudios

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Fábio Wajngarten insinuou que o vazamento de áudios poderia ser uma “estratégia da defesa” de Cid. (Foto: Divulgação)

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, defendeu a queda do sigilo dos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, após o vazamento de áudios, publicados pela revista Veja, em que o militar colocava em xeque a lisura de sua delação premiada. Em rede social, Wajngarten diz que a defesa de Bolsonaro ainda avaliava quais medidas tomar.

“O levantamento do sigilo das gravações dos depoimentos dele, na íntegra, poderá dirimir potenciais dúvidas e dará a transparência necessária para a elucidação de parte dos fatos. Se for uma estratégia da defesa dele, vazando áudios como forma de declaração em off/on não creio que tenha sido oportuna. De todo modo, a defesa do Presidente tomará as devidas providências ao longo do dia”, escreveu Wajngarten no X (antigo Twitter) nesta sexta-feira, 22.

O advogado de Cid, Cezar Bitencourt, respondeu à publicação de Wajngarten: “Fabio deixa de ser maldoso e ignorante! Faça teu trabalho com seriedade, pesquise mais antes de dizer bobagem! Faça um trabalho sério como os teus colegas!”.

Já o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou pública na noite de sexta-feira (22) a ata de audiência de Mauro Cid, na qual o colaborador confirmou integralmente os termos de sua delação premiada.

“Diante da necessidade de afastar qualquer dúvida sobre a legalidade, espontaneidade e voluntariedade da colaboração de Mauro César Barbosa Cid, que confirmou integralmente os termos anteriores de suas declarações, torno pública a ata de audiência realizada para a oitiva do colaborador, no dia 22/3/2024, às 13h, na sala de audiências do Supremo Tribunal Federal, com a presença da Procuradoria-Geral da República e dos defensores”, afirmou o ministro em decisão.

Os áudios foram divulgados pela revista “Veja”. Neles, segundo a revista, o ex-ajudante de ordens diz que os investigadores da PF “não queriam saber a verdade” e que Moraes “está com a sentença pronta” para condenar investigados.

Em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta, Cid confirmou o que disse em sua delação premiada. Cid também disse que não sofreu pressão de autoridades no processo da delação.

O ex-ajudante de ordens deu depoimento para explicar áudios gravados por ele e que se tornaram públicos após reportagem da revista Veja. Nos áudios, Cid diz que a Polícia Federal, nas audiências da delação, queria que ele desse uma determinada versão dos fatos. “Queriam que eu [Cid] falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”. Ele também criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso.

Cid é tenente-coronel e uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro durante o mandato do ex-presidente. Cid é investigado, assim como Bolsonaro e outros políticos e militares, em inquéritos que investigam tentativa de golpe de Estado e fraude em cartões de vacina.

Quando concordou com a delação premiada, Cid estava preso preventivamente. Pelas regras da delação, ele se comprometeu a contar o que sabe em troca da diminuição de uma eventual pena. Em seguida, ele foi solto e pôde ser investigado em liberdade.

Mas, ao gravar os áudios, Cid desobedeceu regras da delação, como fazer comentários sobre o acordo, que está em sigilo. O STF também entendeu que ele tentou obstruir a Justiça ao fazer as gravações. Por isso, ele foi preso após o depoimento de sexta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias G1.

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