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Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou a aplicação, em farmácias, de testes rápidos para detectar o coronavírus

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A decisão da Anvisa foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia

Foto: Divulgação
Hoje, farmácias e drogarias estão autorizadas a realizar apenas testes rápidos para glicose e para Covid-19. (Foto: Divulgação)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nessa terça-feira (28), por unanimidade, a utilização de testes rápidos para diagnóstico de Covid-19 em farmácias.

A medida foi aprovada pela diretoria colegiada do órgão temporariamente e em caráter excepcional. A medida exige que haja profissionais capacitados nesses estabelecimentos para realizar os testes.

Segundo o diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres, que foi o relator da questão, a autorização de realização desses testes em farmácias é importante para aumentar o acesso da população ao diagnóstico da Covid-19 e ampliar as frentes de detecção do vírus.

“Para essa medida tem sido adotadas estratégias não comumente utilizadas, como a testagem em estacionamentos, drive-thru, entre outros. Entendeu-se, portanto, pela inclusão desse serviço em farmácias devidamente regularizadas. O aumento do rol de estabelecimentos de saúde realizadores de testes será uma estratégia útil na diminuição da aglomeração, bem como a diminuição pela procura de serviço médico em estabelecimentos da rede pública já altamente demandada”, afirmou Barra ao ler seu voto sobre a questão.

Somente a venda para estabelecimentos de saúde de testes diagnósticos para Covid-19  era permitida em farmácias, desde que o produto fosse regularizado na Anvisa. Segundo o órgão, há pelo menos 43 kits de testagem regularizados na agência. É possível checar se esses produtos estão autorizados no site da agência.

O relator destacou que a medida perde a validade automaticamente assim que o Ministério da Saúde suspender o estado de situação de emergência em saúde pública de importância nacional. Devido à urgência do tema, alguns trâmites usuais na aprovação de processos como esse foram dispensados, como a realização de análise de impacto e a abertura de consulta pública sobre o tema.

O diretor Marcos Miranda frisou que a medida pode ter um impacto inclusive no preço dos testes comercializados no mercado:

“Colocar testes rápidos em drogarias é algo discutido dentro da casa há muitos anos. É oportuno em um momento que passamos por essa crise sanitária internacional testar esse modelo e nada mais pertinente do que fazer isso com o teste rápido para Covid-19. Corroboro a visão de ampliar o acesso e com isso a concorrência, tentar baixar o preço desses kits que estão sendo ofertados pela sociedade.”

Durante o voto, o relator destacou que esses testes não têm caráter conclusivo. Ou seja, devem ser utilizados como uma medida auxiliar. Barra afirmou que esses testes possuem “limite de detecção” e que os resultados devem ser interpretados por profissionais de saúde e não usados como evidência absoluta.

“Parâmetros dos tempos de normalidade precisam ser ajustados à situação vigente, daí a importância, que é enfatizada no voto, do condicionante temporal: a medida permanece enquanto permanece decretado o estado de emergência em saúde pública. Fazemos hoje em território nacional testes inclusive em via pública, portanto, não há que se considerar riscos a realização de teste em ambientes protegidos e sob regramento sanitário, como é o caso dos estabelecimentos que citamos”, disse Barra.

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https://www.osul.com.br/agencia-nacional-de-vigilancia-sanitaria-aprova-a-realizacao-de-testes-rapidos-de-coronavirus-em-farmacias/ A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou a aplicação, em farmácias, de testes rápidos para detectar o coronavírus 2020-04-28
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