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Mundo Alemanha vai impor a presença de mulheres na diretoria das grandes empresas

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De acordo com o texto, ao menos uma mulher terá que integrar os conselhos de administração das empresas alemãs com mais de três administradores

Foto: Divulgação
De acordo com o texto, ao menos uma mulher terá que integrar os conselhos de administração das empresas alemãs com mais de três administradores. (Foto: Divulgação)

A Alemanha vai impor a presença de mulheres nos conselhos de administração das grandes empresas que são cotadas na Bolsa, segundo um projeto de lei apresentado nesta quarta-feira (06) pelo governo da maior economia da Europa.

De acordo com o texto, que ainda não foi aprovado pelos deputados, ao menos uma mulher terá que integrar os conselhos de administração das empresas alemãs com mais de três administradores. A nomeação de mulheres também será obrigatória nos conselhos de administração das empresas que têm o Estado como acionista e nos organismos públicos.

“Podemos mostrar que a Alemanha está no caminho de virar uma sociedade moderna, que promove o futuro”, declarou a ministra da Família, a social-democrata Franziska Giffey, que apresentou o texto ao lado da ministra da Justiça.

Esta última, a também social-democrata Christine Lambrecht, elogiou um “sinal importante para as mulheres altamente qualificadas” e pediu às empresas que “utilizem a oportunidade” oferecida por esta cota para aumentar a presença feminina nos postos de comando.

Um estudo recente da fundação Allbright mostrou que as mulheres representam apenas 12,8% dos membros das diretorias das 30 empresas cotadas no índice Dax da Bolsa de Frankfurt.

Quando considerados os 30 maiores grupos de cada país, este percentual alcança 28,6% nos Estados Unidos, 24,9% na Suécia, 24,5% no Reino Unido e 22,2% na França, de acordo com o estudo.

O projeto de lei, que deve ser votado até o fim do mandato da atual legislatura, em setembro, é apoiado pela chanceler Angela Merkel, mas encontrou resistências dentro de seu partido, a conservadora CDU (União Democrata Cristã), que governa o país em aliança com os social-democratas do SPD.

Também é criticado por parte do empresariado que denuncia uma interferência na direção das empresas.

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