Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 2 de julho de 2016
A prisão do doleiro Lúcio Bolonha Funaro foi considerada pelo Palácio do Planalto a “pá de cal” na situação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para o governo, a prisão de Funaro deve sepultar de vez as tentativas de Cunha de driblar as acusações de envolvimento com o esquema investigado na Operação Lava-Jato. O agravamento de sua situação levou o peemedebista a recuar da intenção de renunciar nos próximos dias ao cargo de presidente.
Parlamentares dizem ter recebido recados do Ministério Público de que uma eventual delação premiada de Cunha para livrá-lo da prisão não seria aceita. Mas, acreditam que há espaço para ele negociar troca de informações para amenizar a situação da família. “Prenderam o Funaro para pegar o Cunha. Ele está preocupado com a mulher e a filha e nós sabemos que está negociando para aliviar o quadro delas. O que não se sabe é o que ele vai oferecer em troca” diz uma fonte do Planalto. (AG)