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Brasil Dirigentes do Democratas receberam o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com uma faixa de “presidente da República”

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Banner foi exposto em evento político no Ceará. (Foto: Reprodução)

Dirigentes do DEM receberam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), no Ceará, com uma faixa que escancara o plano de alguns de seus correligionários em lançá-lo candidato ao Palácio do Planalto na eleição do ano que vem. Um grupo do partido aproveitou o palanque de filiação do deputado federal Danilo Forte (CE) para apresentar Maia como uma opção capaz de unificar o País.

O banner – em azul marinho com letras brancas – apresentava, além do nome de Rodrigo Maia para presidente, o slogan “Coragem Para Mudar o Brasil”, o mesmo utilizado na campanha do falecido Eduardo Campos (PSB) e de Marina Silva (Rede) na corrida presidencial de 2014.

Além da filiação de Danilo Forte, Maia estava na capital cearense para prestigiar a cerimônia de anúncio de R$ 57 milhões para a construção de escolas e programas de educação no Estado nordestino.

Ao ser questionado por jornalistas sobre se será candidato ao Planalto em 2018 ele respondeu: “A gente agradece os que pensem dessa forma, mas o nosso objetivo é fortalecer um projeto no nosso país. Projeto claro com foco objetivo na classe média baixa, nos trabalhadores mais pobres. Para isso temos que ter um partido forte. Não estamos preocupados com nomes, mas em mudar a equação da politica brasileira”.

Maia tem afirmado que vai concorrer à reeleição na Câmara dos Deputados e tentar mais um mandato como presidente da Casa. Ele defende, entretanto, que a sua sigla lance candidato próprio na disputa presidencial, desde que seja alguém cin “clareza ideológica de centro-direita”.

O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), define a situação do colega de partido. “Rodrigo Maia pode até não ser o candidato à Presidência, mas a sucessão de Michel Temer passará por ele, inevitavelmente”. Com 30 deputados federais, o DEM acolheu oito dissidentes do PSB e, com isso deve formar a quarta maior bancada na Casa. O partido também sonha em lançar 12 ao menos nomes de seus quadros para concorrerem a governador.

Discurso

Ao usar o microfone durante o evento em Fortaleza, Rodrigo Maia defendeu a inclusão, na reforma da Previdência Social, de uma regra de transição para servidores públicos que ingressaram no funcionalismo antes de 2003. Segundo ele, essa mudança não é uma concessão, mas uma forma de igualar as regras para todos os servidores.

“Quando a reforma foi para a Câmara, foi com a regra de transição anterior a 2003. Na hora da votação, foi retirada essa regra. O que eu quero discutir é por que eles [servidores anteriores a 2003] ficaram sem transição, e os posteriores a 2003 têm regras de transição”, ponderou o presidente da Câmara.

Atualmente, os servidores que ingressaram no serviço público até 2003 têm direito à integralidade e à paridade, ou seja, conseguem se aposentar com o valor do último salário e têm reajuste igual ao servidor da ativa.

Pela proposta atual de reforma da Previdência, esses servidores teriam de aguardar completar 65 anos, no caso de homens, e 62, de mulheres, para garantir a aposentadoria integral e o mesmo reajuste dos ativos. Ou seja, não teriam regra de transição e teriam de atingir as idades mínimas de aposentadoria para manter os benefícios atuais.

Os servidores públicos contratados até 2003 poderiam até se aposentar antes, mas pela média salarial. A mudança na regra de aposentadoria do funcionalismo público gerou reação de servidores.

O funcionalismo pressiona pela criação de uma regra de transição para manter, por um tempo determinado, os dois benefícios, classificados de privilégios pelo próprio governo. Alegam que, pela proposta em tramitação no Legislativo, servidores que poderiam se aposentar com salário integral em um ou dois anos teriam de esperar, em alguns casos, dez anos.

Uma proposta seria manter a integralidade e a paridade até que os trabalhadores do setor privado atingissem a idade mínima atual do serviço público, de 60 anos para homens e 55 para mulheres.

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