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Tecnologia Amazon deve demitir até 30 mil funcionários em reforma administrativa

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A empresa pretende cortar custos a partir desta semana, enquanto continua a investir agressivamente em IA.

Foto: Reprodução
A empresa pretende cortar custos a partir desta semana, enquanto continua a investir agressivamente em IA. (Foto: Reprodução)

A Amazon está se preparando para grandes cortes de empregos entre seus funcionários corporativos a partir desta terça-feira, 28, enquanto investe agressivamente no desenvolvimento de inteligência artificial (IA), de acordo com duas pessoas familiarizadas com os cortes.

Outra rodada de cortes corporativos é esperada em janeiro de 2026, após a temporada de compras natalinas, disseram as pessoas.

Uma das pessoas disse que a Amazon estava buscando cortar bilhões de dólares em suas despesas operacionais e que havia dado aos líderes dos grupos que enfrentam cortes, incluindo recursos humanos, metas para reduzir de 10 a 15% de seus custos relacionados ao quadro de funcionários. Cargos mais seniores, como diretores, devem ser mais afetados do que nas rodadas anteriores de demissões, disseram as pessoas.

A Reuters, que noticiou as demissões na segunda-feira, 27, disse que os cortes podem totalizar cerca de 30 mil empregos, ou quase 10% dos funcionários corporativos da empresa.

A empresa teve um lucro de US$ 18 bilhões no último trimestre e aumentou os gastos com data centers que desenvolvem sistemas de inteligência artificial de ponta. As despesas de capital, que incluem data centers, devem ultrapassar US$ 120 bilhões este ano, um aumento de quase 50% em relação ao ano passado.

Em junho, Andy Jassy, diretor executivo da Amazon, disse aos funcionários que os ganhos de eficiência com o uso da IA reduziriam a força de trabalho corporativa da empresa nos próximos anos. “Precisaremos de menos pessoas para realizar algumas das tarefas que são feitas hoje”, escreveu ele. Embora isso possa criar novas oportunidades, ele previu que, como resultado, a força de trabalho corporativa geral seria menor.

A Amazon também tem procurado controlar o crescimento de seus funcionários de armazém e outros trabalhadores braçais, que constituem a maior parte de seus mais de 1,5 milhão de funcionários. O jornal americano New York Times informou na semana passada que a empresa tinha planos de usar a automação para evitar a contratação de mais de 600 mil funcionários de armazém em uma década, mesmo esperando vender o dobro de itens nesse período.

A Amazon teve sua última onda de demissões em massa há quase três anos, em uma série de cortes ao longo de vários meses que reduziram 27 mil postos de trabalho. A força de trabalho da empresa cresceu rapidamente durante o início da pandemia da Covid-19, chegando a 1,6 milhão. Embora o negócio tenha crescido substancialmente desde então, ele tinha 1,5 milhão de funcionários no final de junho.

Os concorrentes da Amazon também têm recorrido a demissões. A Microsoft cortou cerca de 15 mil cargos no início do ano e a Meta recentemente demitiu 600 pessoas.

(Com O Estado de S.Paulo)

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